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AGÊNCIA CBIC

16/09/2011

Mais de 10.000 presos trabalham em Minas Gerais

"Cbic"
16/09/2011 :: Edição 178

 

R7/BR 16/09/2011
 

Mais de 10.000 presos trabalham em Minas Gerais

Mais de 10.000 presos trabalham em Minas Gerais

Grande parte dos detentos trabalham em obras de construção civl e limpeza urbana
 
Dos 20.950 presos condenados em Minas Gerais sob custódia da Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional), cerca de 10.000 já trabalham enquanto cumprem suas penas. Ao todo, hoje há 40.447 detentos em Minas, sendo que 19.497 são provisórios e aguardam suas sentenças serem determinadas pela Justiça. As informações são do Hoje em Dia.
Os 10.000 presos trabalham em obras de construção civil e limpeza urbana. Também fizeram cursos e trabalham em padarias, frigoríficos, produção de roupas, sacolas, artesanato e na fabricação de circuitos elétricos. 
 
O secretário de Estado da Defesa Social, Lafayette Andrada, considera uma marca histórica e coloca Minas Gerais em primeiro lugar no pais em número de detentos que trabalham nas unidades prisionais. 
 
Segundo o secretário, dos 10.000 presos que aceitaram os trabalhos, apenas cerca de 200, ou 2% do total, traíram a confiança de seus superiores e fugiram. Por enquanto, os presos em regime semi-aberto que trabalham ainda não são monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
-O número de fugas é muito pequeno, mas acontece. O preso que foge perde sua condição de progressão de pena e a oportunidade de ressocialização. 
 
Para conseguir trabalhar nas unidades prisionais, o preso condenado passa por uma avaliação de comissões internas. 
 
Andrada lembra que o preso que trabalha tem benefícios como a remissão de pena, ou seja, para cada três dias trabalhados, a pena sofre a redução de um dia e recebem um salário simbólico. O secretário também lembra que Minas Gerais tem outros detentos estudando. Da mesma forma, estudar também ajuda a diminuir a pena, uma vez que 12 horas na sala de aula correspondem a menos um dia na condenação. 
 
Andrada enfatiza que a marca foi atingida graças ao Programa Trabalhando a Cidadania, que conta com a participação de cerca de 300 parceiros, entre empresas privadas, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, fundações, autarquias e mais de 30 prefeituras. 
 
Dione Perpetuo Soares, de 39 anos, está preso há sete anos na Casa de Detenção Antônio Dutra ladeira, em Ribeirão das Neves, onde trabalha na padaria há sete meses.
– Em primeiro lugar, estou com a mente bem mais tranquila por estar trabalhando. Saí da ociosidade e estou podendo ajudar minha família (esposa e filhos) na manutenção da casa com o dinheiro que recebo. Antes me sentia inútil, hoje vejo diferente.
"Cbic"

 

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