Jornal Diário do Comércio/BR – 02/06/2011
aquecimento do setor requer gestão segura
Rio – De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), o segmento espera crescer 6% em 2011 sobre 2010. Fatores
como as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os megaeventos
esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 impulsionam o
desenvolvimento do setor nos próximos anos.
Com base nesses dados a Inforcomp optou por focar ainda mais sua atuação na
construção civil, aumentando a carteira de clientes nessa área. Hoje conta com
importantes clientes como Gafisa, Even, Cyrela, BKO, Living, WTorre, Trisul,
Inpar, Adolpho Lindenberg, MSB Sanchez, Matec, RMA, Camargo Corrêa, Klabin
Segall e várias outras.
A solução Inforcomp – Controle de Acesso à Obras -, única no mercado
nacional, vem conquistando construtoras de grande, médio e pequeno porte,
detendo hoje uma fatia considerável do mercado, com obras em todo o Brasil,
constituindo um universo que conta com aproximadamente 50 empresas e cerca de
400 obras, estimando um crescimento de 58% neste ano.
A credibilidade da Inforcomp neste mercado consolidou-se com o
"Controle de Acesso", que permite saber quem está na obra em cada
momento. Além de um banco de dados central para acesso integrado e remoto às
informações, o sistema prevê umbackup do
banco de dados na própria catraca. "Informa quantos operários, de cada
especialidade, por empreiteira, estão presentes", explica o diretor da
Inforcomp, José Roberto Stagliório. O sistema também integra dados relativos à
gestão dos funcionários, como treinamentos e retirada dos EPIs (equipamentos de
proteção individual).
O mercado da construção civil no Rio de Janeiro está em franca expansão,
onde a MP Acesso está desenvolvendo diversos projetos para divulgação do
sistema de obras da Inforcomp, que exige a especialização de profissionais da
empresa para atender na região. "Na capital do Rio de Janeiro, o mercado
nessa área está muito bom, com grandes empreendimentos e obras para o Pan e
Copa do Mundo", analisa o executivo da MP Acesso, Arthur Passos de
Oliveira.
Segundo Oliveira, no Rio as vendas do "Controle de Acesso à Obras"
estão indo bem. Um cliente em potencial em Niterói, por exemplo, a Construtora
Pinto de Almeida, a mais antiga do Brasil, já fechou o negócio para aquisição
da catraca. "Estamos agora em contato com a maior empresa da América
Latina, a PDG, que comprou várias construtoras, como a CHL."
Esta parceria começou no início do ano, e já mostra resultados efetivos com
a receptividade dos clientes. A MP Acesso espera faturar com a Inforcomp, ainda
em 2011, mais de R$ 700 mil. "O Controle de Acesso à Obras atende bem as
necessidades da construção civil e é único no Brasil", explica Oliveira.
Outro Estado que está vivendo esse crescimento é Minas Gerais. Segundo Paulo
Maurício de Araújo, dirigente da Técnica Benelli, de Belo Horizonte, explica
que o aquecimento desse mercado e a procura pelo Sistema de Acesso à Obras
aumentou. "Começamos a parceria com a Inforcomp em fevereiro deste ano e
já vamos vender esse produto para muitas empresas, uma que já adquiriu é a
Masb", afirma. Segundo Araújo, as expectativas são bem favoráveis e espera
conquistar uma boa fatia desse mercado.
Segundo Stagliório, tudo começou na dédaca de 80, quando a indústria da construção civil, assoberbada com os problemas
trabalhistas com seus funcionários e dificuldades de administrar grande
quantidade de pessoas, encontraram uma solução muito prática: terceirização.
Essa escolha parecia ser a mais adequada, pois com a mão de obra quase
totalmente terceirizada a construtora pensou que estava se desvencilhando dos
problemas trabalhistas transferindo-os para as empreiteiras. Só que quando
começaram a ocorrer os processos trabalhistas contra as empreiteiras, a Justiça
do Trabalho arrolou as construtoras como co-responsáveis, criando a figura
jurídica da "Culpa Solidária".
Assim, as construtoras entenderam que deveriam selecionar melhor suas
empreiteiras, para que elas trabalhassem corretamente, de acordo com a
legislação trabalhista. Os departamentos de Recursos Humanos das construtoras
criaram mecanismos de fiscalização e auditoria nas respectivas empreiteiras, mas
muitos tornaram-se inviáveis para serem realizados manualmente.
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