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AGÊNCIA CBIC

30/05/2011

Apagão da mão de obra valoriza o ensino técnico

 

"Cbic"
 
30/05/2011 :: Edição 108

Jornal Extra Online/BR – 28/05/2011

apagão da mão de obra valoriza o ensino técnico

Danielle Moitas

A busca pela formação de nível superior está deixando o mercado de trabalho
sem mão de obra técnica. De acordo com uma pesquisa da consultoria Manpower
Brasil, 57% das vagas abertas que exigem essa qualificação não são preenchidas.
O apagão de profissionais é mais evidente em eletrotécnica, mecatrônica,
informática, construção civil e
telecomunicações.

A executiva de Recursos Humanos da Manpower, Márcia Almström, afirma que, no
Brasil, criou-se uma cultura muito forte da necessidade de graduação. E os
jovens acabaram deixando para trás milhares de oportunidades de emprego que
oferecem salários médios de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil.

– A demanda por técnicos é muito grande na indústria, que está em expansão,
pedindo cada vez mais pessoas especialistas em maquinários. A área de serviços
também precisa de muitos técnicos, principalmente em telecomunicações. Os
bancos, por outro lado, absorvem muitos profissionais da área de informática –
enumera Márcia.

A consultora diz que, na hora de escolher uma formação, o jovem deve pensar
que mais vale uma boa capacitação técnica do que uma graduação de baixa
qualidade.

Jessé Conceição, de 21 anos, apostou numa formação profissionalizante e
técnica para conseguir boas oportunidades. Após fazer o curso de eletricista
industrial no Senai, investiu num outro de eletrotécnica na Faetec e já recebeu
ótimas ofertas no mercado.

– Fiz estágio numa empresa e coloquei na prática tudo o que aprendia na sala
de aula. O contrato acabou, mas agora já estou com outras vagas em vista.

Formação durante ou depois do ensino
médio

Há duas maneiras de fazer o curso técnico: juntamente com o ensino médio ou
subsequente, para quem já concluiu os estudos. Atualmente, a Faetec está com
inscrições abertas para o concurso que $preencher 2.476 vagas no técnico
subsequente e 50 para o técnico de comércio com concomitância externa. O
presidente da instituição, Celso Pansera, diz que. por ano, cerca de oito mil
alunos $formados como técnicos pela Faetec. E a grande maioria consegue uma
colocação rapidamente:

– Os pais ainda cobram muito dos filhos uma formação superior. Mas quem tem
18 anos e conclui um curso técnico já entra no mercado de trabalho com uma boa
remuneração. As indústrias estão com muitas vagas, principalmente para as áreas
de eletrotécnica e mecânica.

De olho no aquecimento do mercado de trabalho fluminense, a estudante Susana
dos Santos, de 19 anos, concluiu o ensino médio, partiu para a eletrotécnica e
encontrou sua carreira:


Não tinha muita certeza do que queria fazer e comecei a pesquisar. Vi que a
área está carente de mão de obra e apostei. Estou procurando estágio e as
oportunidades são muitas.


"Cbic"

 

 

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