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AGÊNCIA CBIC

23/05/2011

100 anos de construção

"Cbic"
 
23/05/2011 :: Edição 103

Jornal Estado de Minas/BR – 21/05/2011

100 anos de construção

Escola de engenharia da UFMG chega ao centenário de olho no futuro

Geórgea Choucair

A trajetória de sucesso e os olhos voltados para o profissional do futuro
marcam o centenário da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). A instituição completa hoje um século de caminhada, iniciada em
1911 na então Avenida do Comércio – hoje Santos Dumont -, com a atenção voltada
para planos de renovação de disciplinas, investimentos em projetos de extensão
e novas ferramentas tecnológicas.

Ao longo dos 100 anos de existência, 21 mil alunos já passaram pela Escola
de Engenharia. Hoje, a comunidade acadêmica é formada por cerca de 300
professores e 6,5 mil alunos. A cada ano, mais de mil estudantes ingressam nos
cursos de graduação da escola, que terminou no ano passado a mudança para a
nova sede no câmpus da Pampulha, a maior instituição de ensino em engenharia da
América Latina, com uma área aproximada de 65 mil metros quadrados.

A administração da escola é formada por uma diretoria e 13 departamentos. Já
a estrutura acadêmica, que foi iniciada há 100 anos apenas com o curso de
engenharia civil, é constituída hoje por 11 cursos de graduação, diurnos e
noturnos, 10 programas de pós-graduação e 11 cursos de especialização. O
ensino, as pesquisas científicas e tecnológicas e os cursos de extensão
operados de forma integrada ao longo dos últimos anos deram à escola
reconhecimento nacional e internacional.

Hoje, a engenharia é reconhecida com suas pesquisas de ponta em áreas como a
aeroespacial, biodiesel, engenharia de produção, sanitária, ambiental e
construção civil. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes) classifica os cursos de pós-graduação com pontuação de 1 a 5. Os cursos
com padrões internacionais ganham pontuação de 6 a 7. Dos 10 programas de pós
da Escola de Engenharia, a metalúrgica e minas tem pontuação máxima, de 7, a de
engenharia elétrica tem pontuação 6 e a de saneamento, meio ambiente e recursos hídricos, pontuação 6. Para avaliar os
cursos, a Capes analisa as produções científicas e repercussão dos
pesquisadores em nível internacional.

Os novos métodos de gestão na área de ensino são hoje o grande desafio da
escola. "As novas ferramentas tecnológicas estão desafiando os padrões de
ensino. Vamos passar a avaliar todas as fórmulas e não só as presenciais",
afirma Benjamim Rodrigues de Menezes, diretor da Escola de Engenharia.

A escola iniciou há 10 anos um processo de renovação do currículo, com maior
flexibilização e inclusão de novas áreas do conhecimento, como tecnologia da
informação. "A ideia é mudar um pouco a forma de ensinar. No lugar de
centrar no professor, pretendemos focar mais nas habilidades dos alunos",
explica Alessandro Fernandes Moreira, vice-diretor da escola.

Algumas disciplinas profissionais também passaram a ser introduzidas no
ciclo básico do curso de engenharia, que é cursado no Instituto de Ciências
Exatas da UFMG e antes tinha o foco apenas nas matérias de química, física,
matemática, estatística e computação. "Isso era uma das causas da evasão
de alunos. Hoje, eles já têm contato com a engenharia desde o primeiro período.
Tentamos entrelaçar o ciclo básico com o profissional", afirma Menezes.

O engenheiro da atualidade, na visão da direção da escola, é visto como
aquele profissional com conhecimento técnico, espírito empreendedor, aptidão
para realizar a inovação tecnológica e com responsabilidade social e ambiental.
"Não formamos engenheiros para entrar imediatamente no mercado, mas para
ter uma vida profissional mais longa. Se ele é formado só para os dias de hoje,
as mudanças tecnológicas são tão grandes que eles não conseguem
acompanhar", resume Menezes.

Em três tempos

Ao longo de 100 anos, a Escola de Engenharia ocupou três endereços. A
primeira sede foi na Avenida do Comércio, atual Santos Dumont. Em 1952, a
Congregação da Escola de Engenharia aprovou projeto para a construção de uma
sede na Rua Espírito Santo, também na região central de Belo Horizonte. Em
1959, foi inaugurado o Edifício Arthur Guimarães. Já em 1998, o Projeto Campus
2000 estabeleceu a construção, ampliação e reforma de sete unidades da UFMG.
Entre elas estava a edificação do prédio da Escola de Engenharia no câmpus
Pampulha. Em 2004, a nova e atual sede começou a ser erguida e, em 2010,
finalizou-se o processo de transferência da Escola de Engenharia para o câmpus.
O novo edifício conta com cinco blocos: dois administrativos e acadêmicos, dois
blocos de sala de aula e um conjunto grande de laboratórios. O Edifício Arthur
Guimarães, na Espírito Santo, foi vendido para o Tribunal Regional do Trabalho
(TRT).


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