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AGÊNCIA CBIC

10/04/2025

No ENIC, industrialização e BIM são chaves para metas do Nova Indústria Brasil

A industrialização da construção e a disseminação do BIM foram apontados como fundamentais para garantir que o setor consiga alcançar os objetivos do programa Nova Indústria Brasil (NIB). O assunto foi discutido nessa quarta-feira (9) no painel Nova industria Brasil: instrumentos de apoio para o setor da construção, durante o Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC). Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o evento acontece em conjunto com a 29ª edição da Feicon, no pavilhão 8 da São Paulo Expo até 11 de abril.

A lei da Nova Indústria Brasil foi aprovada em janeiro de 2024 e define metas para cada uma das seis missões que norteiam os esforços para modernização da indústria até 2033. Para alcançar cada meta, há áreas prioritárias para investimentos e um conjunto de ações propostas e que envolvem esforços de todos os ministérios membros do conselho da NIB e do setor produtivo nacional.

Para Renato Correia, presidente da CBIC, o movimento é fundamental com uma coordenação inédita e tem a vantagem de estar aliada a outras medidas, como a reforma tributária e o marco legal do saneamento. Ele afirma que há potencial latente no mercado imobiliário, que pode avançar na absorção de tecnologia. “Essa agenda é importantíssima para o país. Temos uma carência de infraestrutura secular, mas estamos progredindo o investimento. Hoje estamos investindo R$ 264 bilhões, com tendência de aumentar”, disse.

O ENIC é uma realização da CBIC, em parceria com a RX | FEICON, apoio do Sistema Indústria e correalização com SESI e SENAI. O evento conta com o patrocínio oficial da Caixa Econômica Federal e Governo Federal, além do patrocínio da Saint-Gobain, no Hub de Sustentabilidade e Naming Room de Sustentabilidade; do Sebrae Nacional, no Hub de Inovação, e da Mútua, no Hub de Tecnologia. Também são patrocinadores do ENIC: Itacer; Senior; Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, Associação Brasileira das Indústrias de Vidro – Abividro, Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas – Abrafati, Anfacer, Sienge, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex Brasil, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU/SP; Multiplan; Brain; COFECI-CRECI; CIMI360; Esaf; One; Agilean; Exxata; Falconi, Konstroi; Mais Controle; Penetron; Seu Manual; Totvs; Unebim, Zigurat; Yazo

Vice-presidente de Inovação e presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT) da CBIC, Dionyzio Klavdianos, afirmou que o governo federal tem dado andamento na proposta e ouvido o setor também em outros projetos, como da reforma tributária. “A construção está no eixo 3 e acho que a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) está fazendo um papel bom de dissecar esse eixo, aproximando protagonistas para juntos levar a política que o setor acha pertinente. Isso é visível na busca da industrialização do Minha Casa, Minha Vida e no apoio incondicional das obras de infraestrutura para cada um viabilizar isso melhor em seu setor. E em todo tempo que trabalho com entidades, nunca vi a construção civil tão em protagonismo”, disse.

Construção industrializada – Com um dos maiores orçamentos previstos, com R$ 1 trilhão até 2033, Roberto Sampaio Pedreira, gerente da Unidade de Monitoramento e Avaliação da ABDI, diz que a palavra-chave é articulação, mas com olhar de longo prazo. Para ele, a modernização de processos, a busca por inovação e sustentabilidade são a chave para que o setor da construção assuma protagonismo nesse processo. “A missão 3 traz essas características e ficou bastante visível esse direcionamento, com anúncio de R$ 30 bilhões no MCMV na abertura da feira ontem. Isso muda o desenvolvimento urbano”, afirmou.

Para ele, a produção industrializada é um dos anseios da construção e as obras públicas passam a estabelecer a construção industrializada, com modelos construtivos ancorados em novas tecnologias, com conceito ambiental, que deve ser uma modernização para o setor. “Isso chegará no MCMV e em várias obras de infraestrutura. Junto à construção industrializada está a disseminação do BIM. Isso vai trazer mais capacidade de gestão, seria uma transformação digital na construção civil.”

Para isso, ressalta Carlinho Santos, analista da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional, o Sebrae tem discutido muito sua atuação no mercado da construção como forma de trazer mais benefícios nessa área. “Se olhar a atuação na cadeia de produtividade em micro e pequena empresa, é muita gente, chega a 90%”, apontou.

O gargalo, ao seu ver, está na facilitação de acesso ao crédito e acesso a novos mercados. Nesse cenário, segundo ele, o ENIC tem sido um ambiente para promover novos negócios. “O Sebrae tem aqui no ENIC 20 empresas co-expositoras, de várias regiões do país. Viemos com elas exatamente com esse objetivo, de fomentar o acesso ao mercado, o acesso a novas tecnologias. O resultado tem sido fantástico em fomentar negócios. Essas empresas estão fazendo boas conexões, bons contatos, inclusive fechando negócios.”

Construir com respeito é construir para todos! No ENIC 100, evento realizado pela CBIC, reforçamos o compromisso com a diversidade, inclusão e um setor mais justo. Racismo não tem vez! Vamos juntos construir um futuro mais igualitário e respeitoso para todos.

O tema tem interface com o Projeto Estratégico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

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Abril/2025

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