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AGÊNCIA CBIC

26/11/2024

99º ENIC recebe autoridades federais e discute avanços no setor da construção

Autoridades do governo federal destacaram a importância do setor da construção para o desenvolvimento com inclusão social no Brasil e sinalizaram o aumento do investimento em segmentos como o da habitação durante a abertura oficial do 99º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) | Política & Estratégia, na manhã da terça-feira (26/11). Realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) no salão de eventos do edifício-sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, o evento recebeu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; ministros e integrantes do governo federal, parlamentares, dirigentes de entidades da indústria da construção, empresários e profissionais do setor.

“Presidente, nosso setor registra muitos avanços, fruto das suas gestões”, disse o presidente da CBIC, Renato Correia, em breve pronunciamento na presença do presidente da República. O executivo traçou um panorama, lembrando que de 2003 a 2023 o Brasil saltou de R$ 2,3 bilhões no mercado imobiliário para R$ 260 bilhões até o ano passado. 

“O Minha Casa Minha Vida teve muita influência nisso. Ele deu escala para as empresas melhorarem a produtividade, melhorarem as equipes, além da compra e venda de muito material de construção”, ressaltou. Em resposta, o chefe do Executivo garantiu que não faltarão recursos para habitação e defendeu a criação de programas para atender a classe média. Leia aqui

O 99º ENIC é promovido pela CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi), com apoio institucional da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento conta com os patrocínios do Sienge, do Sistema Confea/Crea/Mútua, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Em seu discurso, o ministro das Cidades, Jader Filho, apresentou dados sobre o desempenho do programa Minha Casa, Minha Vida, como a contratação de 600 mil unidades, e enalteceu a parceria do governo federal com a entidade e os empreendedores como fator de geração de empregos e estímulo à economia brasileira. “Todos esses números se resumem a uma palavra que se chama parceria. Não seria possível estar realizando todos esses investimentos que estão gerando emprego. Se não fosse o mercado, se vocês não confiassem no governo federal, se não confiassem naquilo que estamos construindo no país, vocês não estariam acelerando no ritmo que está sendo levado”, disse. 

Aumento do investimento

O chefe da pasta também reafirmou a importância do Minha Casa, Minha Vida. “Por trás disso, tem uma coisa muito importante: pessoas. Na hora que você está empregando uma família, você está dando dignidade a ela. No momento em que você tá dando a ela uma casa, você está dando a ela segurança para que você possa criar a sua família”, concluiu. Jader Filho estimulou as empresas do setor a avançarem na contratação de mais unidades e reiterou as metas do governo federal.

Representando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o setor de construção é estratégico para a política brasileira. Ele citou o deficit habitacional como um dos desafios do governo federal há mis de 20 anos.  “Estamos falando de grandes obras, uma grande transformação da infraestrutura logística energética brasileira que envolve diretamente o setor de construção civil. Para a nossa alegria, o ano de 2004 foi um ano de retomada do crédito habitacional do Brasil”, mencionou. 

“Temos uma retomada não só do crédito ligado ao FGTS, ou seja, ligado diretamente do programa minha casa e minha vida que foi retomado e ampliado nesse governo como também do crédito da Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) que atende famílias com uma renda um pouco maior, famílias de classe média”, disse Mello. 

Em sua manifestação, o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Vieira, ressaltou a importância do investimento do banco na habitação e construção. “Somente a Caixa Econômica ele concede acima de R$ 200 bilhões de crédito esse ano. Um país que está com a inflação controlada, um país que vê a massa salarial crescer nos patamares que está crescendo, levamos em consideração que a massa salarial em abril de 2023 apresentava algo em torno de R$ 290 bilhões, hoje, ultrapassa R$ 320 bilhões”, destacou.



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