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AGÊNCIA CBIC

08/07/2013

40% deixam de dividir imóvel no CE

"Cbic"
08/07/2013

Diário do Nordeste – Online/CE

40% deixam de dividir imóvel no CE

No Ceará, a coabitação involuntária recuou puxada pelo aumento do crédito e facilidades de pagamento.
 São Paulo. O número de famílias vivendo na mesma casa por falta de opção recuou 26,2% no Brasil em 2011, puxado pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), mas sobretudo devido às facilidades no acesso ao financiamento, com redução nos juros e alargamento nos prazos de pagamento. No Ceará, apesar da lentidão do MCMV I e II, a redução da chamada coabitação involuntária foi de 40,8%, percentual que põe o Estado na sexta posição no ranking nacional e em segundo na região Nordeste, atrás apenas de Pernambuco, que registrou a maior retração de pessoas vivendo em uma mesma residência, – 55,7%.
 No Brasil, o programa Minha Casa, Minha Vida foi um dos fatores que ajudou a reduzir a coabitação involuntária FOTO: RODRIGO CARVALHO
 A coabitação involuntária caiu em 23 Estados e no Distrito Federal, em 2011, na comparação com 2009. O dados são de estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), elaborado para o SindusCon-SP (sindicato da indústria da construção civil) e obtido pela Folha de São Paulo.
 "Há um componente subjetivo. Possibilidades concretas (de conseguir se mudar) mudam a perspectiva", afirma Ana Maria Castelo, economista da FGV. No Estado de São Paulo, que tem a maior quantidade de famílias (265,8 mil) compartilhando a mesma casa, mas com intenção de ter o próprio imóvel, houve redução de 30,9%, nesse período. No Brasil, são 1,674 milhão.
 Casa própria
 Apesar do comprometimento de renda por um período que pode chegar a 35 anos, o alongamento da dívida para aquisição da casa própria é considerado positivo por José Pereira Gonçalves, especialista em mercado imobiliário. Segundo ele, o prazo é decisivo na hora da tomada do crédito, para reduzir o valor da prestação, mas, ressalta, os mutuários pagam o débito, em média, em menos da metade do tempo acordado no contrato.
 Ainda assim, o estudo, feito a partir de informações da Pnad, do IBGE, mostra um déficit habitacional estimado em 3,352 milhões de moradias, sendo 1,674 milhão por coabitação involuntária e 1,677 milhão por condições inadequadas do imóvel.
 O dado, porém, não inclui os domicílios em aglomerados subnormais (favelas) que já não estão dentro de um desses conceitos porque, a partir de 2011, a Pnad deixou de especificar onde estão os domicílios.

 
"Cbic"

 

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