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AGÊNCIA CBIC

12/09/2011

Governo já admite que meta não será cumprida

"Cbic"
12/09/2011 :: Edição 175

 

Jornal do Commercio RJ/RJ 12/09/2011
 

Governo já admite que meta não será cumprida

Ministério do Trabalho admite que a geração de 3 milhões de vagas de trabalho este ano não será possível e atribui o fato à desaceleração da economia e á entrada de produtos importados
 
Tradicional voz otimista dentro do governo, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, surpreendeu na sexta-feira ao admitir que a meta de geração de 3 milhões de novos empregos não será cumprida este ano e que o ministério já está revisando para baixo a estimativa feita no começo do ano. "A tendência é que este ano não seja tão bom quanto esperávamos. Vai ficar um pouco menos de 3 milhões.
 Estamos fazendo os cálculos e vamos divulgar na semana que vem (esta semana)", afirmou, sem detalhar qual seria a nova projeção.
 Lupi explicou que a geração mensal de vagas está num ritmo menor agora por conta da desaceleração da economia e da forte entrada de produtos importados, que estão prejudicando as contratações na indústria. O ministro acrescentou que os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto mostrarão uma geração de aproximadamente 200 mil novos postos de trabalho. Ele destacou que o resultado é pior do que os cerca de 250 mil gerados um ano antes, porém melhor do que o observado em julho, que foi de 140.563.
 "Este resultado não é tão bom quanto o de 2010, mas no ano passado não tínhamos este cenário de crise internacional", disse o ministro, ressaltando que, mesmo assim, considera os números de agosto bastante positivos. "Estamos tendo um agosto melhor do que julho porque já começam algumas contratações mirando o fim do ano, como nas indústrias de gênero alimentícios, construção civil e comércio.
 Mais ainda não temos o ritmo do ano passado", afirmou Lupi. Ele acrescentou que o mês de setembro deve superar o de agosto em geração de emprego, puxado pela indústria alimentícia, produção agrícola no Nordeste, comércio e construção civil.
 SELIC. O ministro defendeu ainda a continuidade da queda na taxa básica de juros do País como forma de estimular o investimento e novas contratações.
 "Acho que isso seria importante para ajudar a aquecer a economia. Seria uma demonstração clara, apostando no consumo interno, e uma proteção da indústria nacional. Tenho certeza que os juros vão continuar caindo", afirmou.
 No último dia 31, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu ao reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12% ao ano. Na quinta-feira, ao divulgar a ata da reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) avaliou que novos cortes de juros poderão ser adotados.
"Cbic"

 

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