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AGÊNCIA CBIC

28/01/2013

Exigências impedem participação ainda maior

"Cbic"
28/01/2013

O Estado de S. Paulo/BR

Exigências impedem participação ainda maior

Construtoras precisam . estar instaladas no País e, por isso, recorrem a compras e parcerias com empresários brasileiros
 A entrada de construtoras estrangeiras só não é maior porque as regras nacionais são restritivas. Boa parte dos editais exige que o participante tenha empresa instalada no Brasil e apresente certificados e certidões existentes apenas no mercado interno, explica o advogado do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, Robertson Emerenciano.
 Por causa das restrições, alguns grupos tentaram no ano passado comprar participações em construtoras menores no Brasil. "Mas, hoje, quem tem uma posição privilegiada quer um preço alto. É o custo da oportunidade. Assessoramos dois processos de compra que não foram adiante", diz Emerenciano.Segundo ele, as empresas queriam atuar em obras públicas e no programa Minha Casa Minha Vida. "Mas nosso mercado ainda é muito fechado."
 Uma alternativa para explorar as obras locais é por meio de parcerias com empresas nacionais. Na licitação internacional do Rodoanel Trecho Norte, das 18 companhias estrangeiras, 14 entraram no processo em conjunto com companhias brasileiras. Embora muitas construtoras locais ainda torçam o nariz para a chegada das estrangeiras, no caso do empreendimento paulista a presença foi bem-recebida.
 A explicação é que, em alguns trechos, o edital exigia comprovação de experiência na construção de grandes túneis, explica o diretor-presidente da Dersa (estatal que gerencia o projeto), Laurence Casagrande Lourenço. "Poucas empresas poderiam comprovar essa experiência, o que reduziria o número de interessados. Com a licitação internacional, a competição aumenta."
 Na avaliação de Victório Duque Semionato, diretor executivo da Mendes Júnior, que venceu um lote do Rodoanel com a espanhola Isolux, esse tipo de parceria será frequente daqui para a frente. Com projetos maiores, diz ele, o objetivo é diluir riscos e melhorar a competitividade. "Ao contrário do que ocorria antes, em que o poder público contratava só a construção civil ou o fornecimento dos equipamentos, hoje ele contrata uma solução. A construtora tem de entregar tudo."
 Projetos.  Mas não é apenas a construção civil que tem atraído estrangeiros. A elaboração de projetos tem incentivado o desembarque de companhias européias e asiáticas no Brasil. Um dos casos mais polêmicos foi o contrato assinado pelo governador de Brasília, Agnelo Queiroz, com a Jurong Consultants, de Cingapura, para fazer o planejamento estratégico da capital.
 O contrato causou protestos do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e de familiares do arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou Brasília. Juntos, lançaram a campanha "Niemeyer sim! Brasília By Cingapura Não".
 Em São Paulo, o governo do Estado também contratou a empresa italiana Geodata para fazer os projetos da linha 5 do metrô da capital. Na avaliação do presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco),José Roberto Bernasconi, se essas empresas vierem trabalhar nas mesmas condições dadas às companhias nacionais, nada vai mudar. "O governo diz que não tem gente suficiente e preparada para fazer projetos no Brasil. Mas ele não tem permitido que a engenharia trabalhe direito." /R.P

 

 
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