Conselho da CBIC apresenta resultados e índices econômicos

Durante a reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) foram apresentados os resultados na mudança de imagem corporativa da CBIC e índices econômicos relativos ao setor. O andamento dos preparativos para o primeiro Congresso Nacional de Engenharia, Construção, Tecnologia e Inovação (Conecti CBIC 2019) também foi colocado em pauta.

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O vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Paraná/Noroeste (Sinduscon-PR/Nor), José Armando Quirino, falou sobre o Conecti CBIC 2019, que tem Maringá/PR como cidade anfitriã. Ele destacou a tabela de preços promocionais, com 20% de desconto para inscrições até dia 31 de agosto, além do preço das hospedagens diferenciados, com tarifas especiais para os participantes. O evento será realizado nos dias 21 e 22 de novembro deste ano. “Maringá foi escolhida para sediar a primeira edição do Conecti por ser uma cidade com grandes atrativos, tanto que foi eleita por dois anos consecutivos como a melhor cidade para se viver no Brasil”, explicou Quirino.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, lembrou ainda que o ministro da Justiça, Sergio Moro, é um dos convidados do evento.

“Esperamos poder receber o ministro neste evento que contará com a participação de empresários, dirigentes e executivos da construção civil de todo o Brasil”, José Carlos Martins.

Ana Rita de Holanda, diretora executiva da Lavanda Digital, falou sore os resultados que a CBIC alcançou por meio de suas redes sociais. “A evolução do desempenho da CBIC nas redes é crescente e vem dando retorno como forma de dialogar com a sociedade e imprimir visibilidade para as ações da entidade”.

Ieda Vasconcelos, economista do Banco de Dados da CBIC, fez uma apresentação sobre ‘Economia nacional e construção civil. Desempenho atual e perspectivas’. Segundo ela o índice de expectativa para crescimento deste ano caiu, chegando a -0,81%. Já o indicador de ‘inflação sobre controle’ rodou em quase 5%, representando o acumulado de 12 meses. Já em julho o mesmo índice fechou em 3,22%. “O ritmo do setor industrial está lento e ainda não alcançou números que indiquem uma retomada econômica”.

Segundo Ieda, mesmo com um cenário ruim, houve o melhor resultado, desde 2014, sobre taxa de desocupação do mercado de trabalho, com 12,8 milhões de desempregados. “Apesar das condições de negócio ainda serem insatisfatórias, o construtor brasileiro aumentou as expectativas e nível de confiança na economia”, explicou a economista.

Dados do IBGE indicam 1.273.000 empregados sem carteira assinada na construção civil, contra 1.500.000 com carteira. “Esses dados são alarmantes e comprovam a informalidade que hoje existe no setor”, afirmou Ieda.