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AGÊNCIA CBIC

01/12/2010

Infraestrutura vai demandar R$ 5 trilhões até 2022

CBIC Clipping

01/12/2010 :: Edição 018

Jornal XYZ   |   /10/10/2010

Infraestrutura vai demandar R$ 5 trilhões até 2022

 Carolina Alves e Eva Rodrigues

 Somente habitação precisará de R$ 3 trilhões, e o restante se divide em petróleo e gás, transporte e energia

 Para atender às demandas de infraestrutura dos próximos anos, como obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos Jogos Olímpicos e da Copa, além da redução de um déficit habitacional de 6 milhões de domicílios, o país precisará de investimentos da ordem de R$ 5 trilhões até 2022.

 A estimativa, apresentada pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) durante o Construbusiness 2010, aponta que somente o setor de habitação precisará de R$ 3 trilhões, destinados à construção de 23 milhões de unidades. Os demais segmentos de infraestrutura demandarão R$ 2 trilhões em investimentos, dos quais R$ 955 bilhões são para petróleo e gás, R$ 385 bilhões para energia e R$ 410 bilhões para transportes.

 "O setor de construção civil passou mais de dez anos estagnado. Avançamos bastante no último governo, mas há ainda muito o que fazer. Temos ainda um ambiente de negócios com algumas inseguranças jurídicas e incertezas institucionais que inibem investimentos privados", afirma José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento da Indústria da Construção.

 Ele destaca que o andamento das obras do PAC está aquém do esperado. "Até setembro de 2010, a dotação era de R$ 31,9 bilhões, mas o pagamento não passou de R$ 14,3 bilhões", ressalta.

 Para garantir que a infraestrutura receba os investimentos necessários até 2022, a Fiesp enviará à presidente eleita Dilma Rousseff um documento com medidas consideradas necessárias, como desonerações tributárias. O vice-presidente eleito, o deputado Michel Temer (PMDB) anunciou, inclusive, que isso será prioridade no novo mandato. "Durante a crise foram feitas muitas isenções tributárias e a intenção do novo governo é fazer novas desonerações, reduzindo a carga sobre os investimentos e sobre a folha de pagamentos", diz. Sem data definida para começar essas mudanças, Temer adianta que o objetivo é dar encaminhamento à pauta no começo do ano que vem.

 No que se refere à redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), que ainda beneficia 45 itens na construção civil, o ministro da Fazenda, GuidoMantega, anunciou que o benefício será prorrogado até 31 de dezembro de 2011. A desoneração venceria no fim deste ano.

 "O setor de habitação está em crise no mundo todo e o Brasil vem na contramão. Vamos continuar, portanto, com os estímulos dados à construção. Já estamos preparando as medidas necessárias e a redução do IPI já vale para o dia 1º de janeiro", afirmou Mantega.

 "A indústria está operando no máximo de sua capacidade e, caso o IPI retorne, toda a cadeia será prejudicada. Há produtos com IPI de até 20%", estima Lima. Em sua avaliação, se não houvesse prorrogação da redução do IPI, o país correria sérios riscos inflacionários por conta do mercado aquecido e dos recursos do décimo-terceiro que vão entrar na economia no final do ano.

 Desoneração

 – Fiesp vai enviar à presidente eleita um documento com as propostas das medidas necessárias para garantir investimento em infraestrutura.
 – Entre as medidas propostas pela entidade estão a desoneração tributária.

 – Durante o evento de ontem, o ministro Guido Mantega anunciou a extensão da isenção de IPI para 45 itens da construção até 31 de dezembro de 2011.

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