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AGÊNCIA CBIC

24/03/2011

Empresas terão que reter talentos para sobreviver

 

24/03/2011 :: Edição 063

Jornal Diáro do Comércio/BR   |   24/03/2011

empresas terão que reter talentos para sobreviver

Mineira PDCA sai na frente e vence prêmio do Sesi.

RAQUEL GONDIM.

DIVULGAÇÃO

A PDCA trabalha desde 2007 com o Sistema Construtivo JET Casa

Um verdadeiro exército, formado por construtoras e empregados da construção
civil, teria que ser mobilizado para zerar, até 2022, o déficit habitacional
brasileiro. É o que demonstra um estudo da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp) em parceria com a consultoria LCA, publicado no fim do ano
passado.

O levantamento considera a estimativa de que o país deve ganhar, pelo menos,
mais 10 milhões de habitantes em 11 anos. Considerando este crescimento, o
estudo aponta que, em pouco mais de uma década, metade dos brasileiros que
forem incorporados à População Economicamente Ativa (PEA) deverá trabalhar na
construção civil. Segundo o estudo, esta será a única maneira de suprir a
futura demanda.

Caso a hipótese seja confirmada, serão inseridos neste mercado 3 milhões de
profissionais para construir 23 milhões de habitações – 6 milhões para suprir a
procura atual e outros 17 milhões para atender ao incremento da demanda.

Analisados isoladamente, os números já explicitam o grande desafio que o
país tem pela frente. No entanto, quando inseridos no atual cenário da
construção civil, fortemente marcado pelo apagão de mão de obra, o quadro fica
ainda mais preocupante.

Hoje, a carência de funcionários para preencher as vagas disponíveis no segmento
já é amplamente debatida, o que explica o reconhecimento das empresas que
conseguem reter talentos.

Reconhecimento – Justamente por se encaixar neste modelo considerado
"ideal", a PDCA Engenharia Ltda, sediada em Uberlândia, no Triângulo
Mineiro, acaba de receber o Prêmio Sesi Qualidade do Trabalho (PSQT). No ano
passado, a empresa foi eleita, entre 245 companhias mineiras de médio porte, a
melhor em gestão de pessoas. Agora, a PDCA vai concorrer com as eleitas dos
outros estados na etapa nacional da competição.

De acordo com o gestor administrativo, Luiz Marques, a PDCA percebeu que a
manutenção dos bons profissionais é essencial para dar continuidade à qualidade
do negócio. Atualmente com 500 colaboradores, a empresa aposta em planos de
cargos e salários, participação nos lucros e resultados (PLR), premiações,
entre outros benefícios.

Marques disse que, hoje, entre 1% e 2% do total faturado com o negócio é
reinvestido em pessoas. A PDCA prevê para este ano receita entre R$ 120 milhões
e R$ 140 milhões, crescimento de 120% sobre 2010.

O executivo citou o apoio educacional oferecido aos funcionários. A empresa
oferece auxílio que varia entre 50% e 80% nas mensalidades de cursos de
formação. Já em cursos de aprimoramento, este índice é maior, ficando entre 80%
e 100%.

Nos canteiros de obras, onde o grau de instrução dos empregados é menor, a
construtora oferece cursos de alfabetização. Apesar de Marques ter dito que o
foco na gestão de pessoas sempre esteve na cultura da companhia, ele admitiu
que estas ações ganharam força com a crescente carência de mão de obra no
setor. A PDCA estima dobrar o número de colaboradores até dezembro.

Sistema JET Casa – "Considerando o segmento de casas populares,
em que a margem de lucro é muito menor do que a obtida com outras construções,
a qualidade é fator ainda mais indispensável", disse Oliveira Júnior.

Visando ao aperfeiçoamento do processo, a PDCA trabalha desde 2007 com o
Sistema Construtivo JET Casa. A tecnologia permite à companhia fabricar, em
larga escala, painéis pré-fabricados.

Conforme o diretor de empreendimentos, atualmente a empresa possui duas
fábricas em Patrocínio, no Alto Paranaíba. A planta é capaz de produzir,
diariamente, o número necessário de peças para construir sete casas populares.

O empresário explicou que a PDCA pode montar fábricas em diferentes
localidades, dependendo da demanda pelos pré-moldados na região. Ele disse que,
em breve, o Estado de São Paulo será contemplado com uma unidade fabril.

Atualmente, a companhia está atuando em 18 cidades brasileiras e, embora
este material seja mais comum nas casas populares, pode ser usado em qualquer
construção. "A produção é em larga escala, por isso a usamos mais no
"Minha casa, minha vida"", justificou Oliveira Júnior.

Linha do tempo – Inaugurada em 1995, a PDCA Engenharia nasceu visando
a atuação no mercado de construções comerciais, industriais e residenciais. O
diretor de empreendimentos e um dos fundadores da companhia, Wagner de Oliveira
Júnior, lembrou que 10 anos depois da abertura a empresa se transformou para
atender um segmento em franca expansão. "Percebemos que no governo Lula as
habitações populares se tornaram um grande filão do setor."

Desde então, mais de 90% dos contratos fechados correspondem a esta área. Em
pouco mais de dois anos, foram construídas mais de 8 mil residências somente
para o programa do governo federal "Minha casa, minha vida". Para
2011, estão previstas cerca de outras 3 mil unidades para o programa.

Com atuação em Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo e Goiás, a empresa
se prepara para atingir a região Nordeste pela primeira vez em sua história.
Marques revelou que a PDCA já está na fase de fechamento de contratos em
cidades como Fortaleza e Recife.


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