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AGÊNCIA CBIC

01/09/2011

Apesar da queda de 30% nas vendas, setor espera crescer 5% este ano

"Cbic"
01/09/2011:: Edição 170

 

Brasil Econômico/BR 01/09/2011
 

Apesar da queda de 30% nas vendas, setor espera crescer 5% este ano

MERCADO IMOBILIÁRIO

 Apesar da queda de 30% nas vendas, setor espera crescer 5% este ano
 A queda de mais de 30% nas vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo, no primeiro semestre deste ano, não deve ter impacto no setor de construção no curto prazo. Tanto que o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sérgio Watanabe, mantém a previsão de crescimento de 5% para o setor neste ano. Em 2010, a expansão chegou a 13%. De acordo com ele, os contratos de fornecedores de insumos e de equipamentos já estão fechados para 2012.
 Portanto, se houver algum reflexo do recuo nas vendas, ocorrerá apenas em 2013. "De qualquer forma, vamos ter parâmetros mais acomodados de crescimento", afirma. "A construção não poderia continuar crescendo na mesma proporção com um Produto Interno Bruto (PIB) menor", acrescenta, referindo-se à desaceleração do setor em relação ao ano anterior.
 Segundo Watanabe, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário. "Mas esse efeito está se dissipando", diz, ressaltando que a comercialização, neste ano, deve se aproximar ao total de 2010. A estimativa é de que a indústria continue nesse ritmo nos próximos quatro a cinco anos, dependendo do cenário internacional e das consequências para o PIB brasileiro. Para José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim), essa acomodação é importante para sanar os gargalos da construção civil, como a falta de mão de obra.
 Lima lembra que houve um "boom" de lançamentos imobiliários em 2010 que fez com que o mercado de produtos para cimento crescesse 15% no ano passado. Este ano, a previsão é de aumento de 10%.
 "Com o anúncio do programa Minha Casa Minha Vida em 2008, muitas construções ficaram para 2010. A diminuição do nível de crescimento é uma acomodação natural do mercado", afirma Sobre o Minha Casa, Minha Vida 2, que deve sair do papel até o fim do ano, o presidente do Sinduscon-SP diz que se não forem feitos reajustes nos preços dos imóveis voltados para famílias até três salários mínimos, as chances de sucesso nas grandes cidades são mínimas.

"Cbic"

 

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