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30/12/2010

Lar, doce (e financiado) lar

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30/12/2010 :: Edição 033

Jornal Correio Braziliense/BR|   30/12/2010

Lar, doce (e financiado) lar

Com vista a reduzir o deficit habitacional no país, governo Lula facilitou os empréstimos para a aquisição da casa própria, iniciativa que Dilma Rousseff pretende ampliar

 » IGOR SILVEIRA

 O puxão de orelhas  dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Ramos, e no vice da instituição, Jorge Hereda, durante a cerimônia do balanço de oito anos da gestão petista, no último dia 15, tem explicação. O programa Minha Casa, Minha Vida é um dos xodós de Lula, que gosta de enaltecer a iniciativa em discursos pelo Brasil. Essa é uma das respostas imediatas quando o assunto é o desafio de reduzir o deficit habitacional no país.  Eu seria muito grato à dona Maria Fernanda e ao dom (Jorge) Hereda se pudessem concluir 1 milhão de casas no Minha Casa, Minha Vida, porque, a partir de janeiro, a nossa presidente vai ter que começar a segunda etapa, que prevê 2 milhões de casas , disse Lula, ressaltando a difícil meta que a presidente eleita, Dilma Rousseff, terá no próximo ano.

 A maior tomada de fôlego no setor de habitação do governo Lula começou após a crise econômica de 2008, quando, assustados com a quebra do banco norte-americano Lehmann Brothers, investidores iniciaram uma debandada do Brasil.

 No ano seguinte, com o objetivo de movimentar o mercado, foi lançado o programa habitacional para famílias de baixa renda. Inicialmente, seriam entregues 1 milhão de casas ao longo de três anos. Até setembro deste ano, de acordo com levantamento divulgado pelo governo, cerca de 650 mil casas haviam sido financiadas por meio do programa. Ontem, Lula divulgou, em Salvador, um novo balanço.

 Outro programa que está entre os mais queridos pelo presidente Lula é o Luz Para Todos, do Ministério de Minas e Energia, que, até agora, levou energia elétrica a 217,2 mil famílias assentadas. Lula se emociona ao se lembrar de quando ainda morava no Nordeste e dos primeiros anos em São Paulo, épocas em que luz e eletrodomésticos eram luxos distantes. Esse programa surgiu sob a gestão de Dilma, então chefe da pasta, e foi um dos carros-chefes na campanha presidencial da ex-ministra este ano.

 Desafios

 O perfil desenvolvimentista de Dilma Rousseff mostrado em diversas ocasiões durante os períodos em que chefiou o Ministério de Minas e Energia e a Casa Civil tem reflexo direto nos programas sociais capitaneados pela presidente eleita.

 O grande desafio da petista no Palácio do Planalto, segundo palavras da própria Dilma, é erradicar a miséria no Brasil. A construção de moradias e a instalação de luz elétricas nas residências do interior do país   iniciativa que movimenta a economia com o comércio de eletrodomésticos, por exemplo   são dois dos atos de Lula que terão continuidade imediata no governo da primeira mulher eleita presidente da República.

 Como plano de governo divulgado ainda durante a corrida presidencial, Dilma prometeu 2 milhões de casas para pessoas com renda de até cinco salários mínimos. Com um custo de, aproximadamente, R$ 70 bilhões previstos no orçamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), as obras precisarão correr a toque de caixa.  Para alcançar a meta, será necessário entregar cerca de 1.370 residências por dia pelos próximos quatro anos.

 O plano de Dilma é ousado porque ela deseja acabar com o deficit habitacional em até 10 anos. Os programas, no entanto, entram em nova fase. No Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, a ideia da presidente eleita é incluir móveis e eletrodomésticos. Para facilitar os trâmites dentro da CEF, já que a demanda por novos contratos é grande, a petista pretende criar uma diretoria para cuidar somente dessa área.

 Isso (a aquisição de móveis e eletrodomésticos) pode ser bastante acessível, porque vamos comprar unidades em grande escala , disse Dilma, durante a campanha. A presidente eleita também tem planos de liberar os beneficiados do pagamento do seguro obrigatório e de colocar aquecimento solar nas residências para diminuir os gastos com a conta de energia, serviço que também deve ter um corte de impostos.

O que vem por aí

 Confira algumas conquistas do governo Lula na área da habitação e como Dilma Rousseff pretende dar continuidade às iniciativas:

 Era Lula

 » Quadro desfavorável com crises econômicas mundiais
 » Criação do programa Minha Casa, Minha Vida
 » Definição de meta do programa: entregar 1 milhão de casas
 em três anos
 » Até setembro deste ano, a CEF havia celebrado 650 mil contratos por meio do programa
 » Criação do programa Luz Para Todos
 » Definição de meta do programa: energia elétrica para 217,2 mil famílias de baixa renda

 Era Dilma

 » Meta de 2 milhões de casas até 2014 pelo Minha Casa, Minha Vida
 » Inclusão de móveis e eletrodomésticos na segunda
 fase do programa
 » Reduzir impostos sobre a taxa cobrada para energia elétrica

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