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Emprego formal na construção civil cresceu 15% no Pará, diz Dieese
Construção civil gerou mais de 12 mil postos de trabalho formais no Pará, em 2012.
A construção civil foi a área que mais gerou empregos formais no Pará em 2012, com crescimento de 15,71% e saldo positivo superior a doze mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Diesse).
O resultado também é o melhor da região Norte. O balanço faz parte do projeto Observatório do Trabalho do Pará, parceria da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e o Diesse. A previsão é que os números relativos aos empregos formais gerados na construção civil aumente ainda mais.
“Será formado um grupo de trabalho, com representantes da Seter e das secretarias de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e de Proteção e Desenvolvimento Social, com o objetivo de elevar, cada vez mais, o Pará no ranking de Estados que têm as melhores oportunidades de emprego no Brasil”, diz Celso Sabino, titular da Seter.
Estudo
O estudo, feito com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cacged), do Ministério do Trabalho, aponta que durante todo o ano de 2012 foram feitas, pela construção civil, 83.914 admissões contra 71.669 desligamentos, gerando um saldo positivo de 12.245 novos empregos. O crescimento só não foi maior que em 2011 por causa da queda de 3,99% na geração de empregos formais no mês de dezembro.
Ainda assim, o Pará fechou o ano como o Estado que teve a maior geração de empregos na região Norte no setor, seguido pelos Estados de Rondônia (1.128 postos de trabalhos), Amazonas (955), Acre (844), Roraima (776), Tocantins (195) e Amapá(183). Em toda a região, foram feitas 183.195 admissões contra 166.869 desligamentos, gerando um saldo positivo de 16.326 postos de trabalhos, crescimento de 8,67% entre janeiro e dezembro de 2012.
Programas profissionalizantes
Em 2012 mais 21,5 mil pessoas foram atendidas e beneficiadas com os programas de qualificação profissional de mestres obras, operação de detoneira e operador de maquinas pesadas, entre outros.
“É necessário oferecer cursos para a construção civil, por ser este o setor que mais emprega no Estado, até porque quando uma indústria vem para o Estado, é necessário qualificar mão de obra para trabalhar na parte de parte fabril, centro de distribuição ou local de funcionamento e distribuição”, diz o secretário.
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