
AGÊNCIA CBIC
25/01/2013
Dilma diz que cenário de 2013 aponta para melhora na economia mundial
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25/01/2013 |
Brasil Econômico/BR Dilma diz que cenário de 2013 aponta para melhora na economia mundial Para a presidente, que esteve na 6 a Cúpula Brasil-União Européia, percepção é de que o pior da crise passou
A presidente Dilma Rousseff disse ontem que as perspectivas da economia para 2013 mostram uma situação melhor no cenário internacional e que já há uma percepção generalizada de que o pior da crise na União Europeia ficou para trás.
Dilma, em declaração ao término de reunião da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia, disse que a avaliação feita durante o encontro é de uma melhor situação econômica.
"Tanto do ponto de vista das perspectivas das economias americana, chinesa, e também a própria evolução da situação econômica na União Europeia, onde há uma generalizada percepção de que a pior parte ficou para trás", disse.
"Expressamos os nossos desejos e a nossa convicção de que este ano de 2013 apresenta uma situação melhor no que se refere ao cenário internacional", afirmou.
Alguns países da zona do euro- como Portugal, Grécia e Espanha – enfrentam uma crise de suas dívidas que afetam suas economias e os levaram a tomar duras medidas de austeridade.
A presidente passou a manhã reunida com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, além de diversos ministros representantes das áreas em que foram assinados acordos de cooperação.
Dilma também ressaltou, na declaração, a importância de uma política que reforce a competitividade do país para a superação da crise econômica.
"Seja através da redução do custo de capital, como nós praticamos, do custo do trabalho, através da desoneração da folha de pagamento", explicou a presidente, citando também a redução das tarifas de energia elétrica como um estímulo à competitividade.
Dilma anunciou, na quarta-feira, a redução antecipada das contas de luz, em percentual maior do que o anteriormente previsto pelo governo.
Gasolina
Em meio a rumores sobre aumento do preço da gasolina, a presidente Dilma Rousseff preferiu não comentar o assunto. Questionada ontem por jornalistas, Dilma respondeu: "Eu não falo sobre aumento de gasolina, eu falo de redução de tarifa de energia." A presidente falou aos jornalistas após o encerramento da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), realizada ontem, no Palácio do Planalto.
No pronunciamento em rede nacional, Dilma informou que começaria a valer ontem, a redução de 18% na conta de luz de consumidores residenciais e de até 32% para os setores da indústria e agricultura, do comércio e de serviços.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central projetou reajuste no preço da gasolina em torno de 5% para o acumulado deste ano. A informação foi divulgada na ata da reunião do comitê, ocorrida na semana passada. Na ocasião, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 7,25% ao ano (Leia mais na página 30).
Na semana passada, o vice-presidente Michel Temer havia admitido que o governo estava avaliando a possibilidade de reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Já o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Siqueira, confirmou a defasagem dos preços da gasolina em 7%, mas disse que "não havia decisão do governo" sobre o aumento de preços do produto. No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o aumento no preço dos combustíveis ocorreria no "momento certo".
Na ocasião, Mantega negou que houvesse demanda da Petrobras para que o reajuste chegasse a 15%. Reuters e ABr.
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