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AGÊNCIA CBIC

08/09/2011

Construção está mais moderna

"Cbic"
08/09/2011 :: Edição 173

 

Jornal O Tempo/MG 08/09/2011
 

Construção está mais moderna

Com o boom da construção civil observado no Brasil nos últimos anos, as empresas do setor ganharam musculatura para investir mais em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores. Além de diminuir o tempo das obras, as pesquisas também buscaram encontrar novos materiais para oferecer ao mercado opções sustentáveis e ambientalmente corretas.
 Uma das maiores feiras do setor de construção civil no Brasil, a Construir acontece no Expominas, em Belo Horizonte, até o próximo dia 10. São mais de 270 representantes da cadeia produtiva da construção civil brasileira, que apresentam desde softwares de gestão de obras a argamassas que dispensam a utilização de água.
 Segundo o diretor do segmento Construção Civil da Fagga, empresa promotora do evento, Antônio Vieira Júnior, a expectativa é que apenas durante os quatro dias da feira – que começou ontem – sejam gerados cerca de R$ 100 milhões em novos negócios.
 Solução.  A empresa gaúcha FCC desenvolveu um tipo de argamassa que substitui o cimento no assentamento de tijolos ou blocos de concreto. Ao contrário do cimento, o produto apresentado na feira dispensa a utilização de água, areia e cal. Além disso, o método não gera resíduos, demanda menos mão de obra e é mais barato. A empresa diz que o custo do assentamento pode ser até duas vezes menor se utilizada a argamassa polimérica.
 Outra solução apresentada na feira é o chamado telhado verde. Segundo o diretor da empresa Ecotelhado, João Manuel Feijó, todas as obras que buscam alguma certificação ambiental acabam optando pelo telhado verde, que, além de não encarecer a obra, ainda contribui com o clima – se aplicado em grande escala em centros urbanos – e com a absorção de gás carbônico.
 Tecnologia.  Dezesseis empresas do Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, também participam da feira. Algumas empresas do ramo tecnológico da região desenvolveram softwares para gestão de obras. O objetivo é aumentar a produtividade, diminuir os riscos e administrar melhor os recursos para baratear os custos.
 A Condupar desenvolveu um tipo de chicote elétrico que gera até 50% de economia e reduz pela metade o tempo de instalação da rede elétrica das construções.
 Embora o mercado da construção civil não seja o foco de atuação das empresas que compõem o Vale da Eletrônica, algumas tecnologias desenvolvidas na região são incorporadas pelo setor. É o caso da Citrox, que trabalha com sistemas de segurança e desenvolveu produtos exclusivos para serem aplicados no setor de construção civil.
 Segundo o diretor da Ecotelhado, João Manuel Feijó, grande parte das obras que estão sendo feitas para a Copa do Mundo utilizam a tecnologia do telhado verde. Além de ser uma solução sustentável e mais barata, a aplicação do ecotelhado ajuda as empresas a conseguirem certificações ambientais.
 O secretário Extraordinário da Copa do Mundo, Sérgio Barroso, participa na próxima sexta-feira de um seminário para discutir soluções para cidades que estão diretamente envolvidas na Copa do Mundo.
 Além de Barroso, participam também do evento representantes da Associação Brasileira de Cimento Portland de Minas Gerais (ABCP/MG), da Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), além de representantes do mercado e de entidades ligadas ao setor.
 A programação pretende apresentar um panorama dos investimentos do Estado para a realização da Copa em Minas e buscar oportunidades e soluções para as cidades e para o mercado de construção civil. (PG)  
 O que é: Feira do setor de construção civil que vai reunir grandes empresas que apresentarão produtos e soluções inovadoras para o mercado.
 Quando é: De 7 a 10 de setembro.
 Onde: Em Belo Horizonte, no Expominas.
 Quem participa: Quase 300 empresas de todo o país, que mostram para o mercado seus mais recentes lançamentos no setor de construção civil.
 O que movimenta: A expectativa dos organizadores é que apenas nos quatro dias de evento sejam gerados negócios de até R$ 100 milhões. Durante o evento, são esperados 30 mil visitantes.
 Quem vai:Embora o objetivo seja o de desenvolver negócios, onde clientes e fornecedores conhecem as novidades do setor, o evento é aberto ao público e existem produtos para o consumidor final.
 Quanto custa: A entrada é franca.

"Cbic"

 

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