CBP defende vinda de portugueses

 O presidente da Câmara Brasil-Portugal no Ceará (CBP-CE), Jorge Chaskelmann, revelou, ontem, que uma possível importação de profissionais portugueses do ramo da construção civil para o Estado estará em pauta, na próxima semana, no Encontro de Negócios da Língua Portuguesa, que reunirá, entre os dias 3 e 6 de outubro, 142 empresas, das quais, 40% são de Portugal, 30% do Brasil e o restante de outros países que possuem o idioma como língua oficial.

 O motivo para trazer mão de obra oriunda dos nosso antigos colonizadores é a falta de profissionais do segmento no Estado e a abundância no país europeu. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE), o número de desempregados no setor, no primeiro semestre de 2011, já ultrapassa a casa dos 90 mil e representa quase 14% de a população sem emprego de Portugal.

 Chaskelmann inclusive admitiu que tem tentado sensibilizar representantes do Conselho Regional de Engenheria, Arquitetura e Agronomia do Ceará (Crea-CE) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-CE) para aceitarem a ideia. Segundo ele, devido ao mesmo idioma, os portugueses teria pouca dificuldade de se adaptar ao Brasil.

 Recepção

 Uma comitiva de empresários portugueses, que estão vindo para o Encontro, será recepcionada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), na próxima segunda-feira (3), às 9 horas, para uma missão empresarial e realização de negócios entre diferentes setores da economia cearense e o setor produtivo português.