CBIC entrega estudo sobre equacionamento do déficit habitacional para Caixa

Nesta quinta-feira (11), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entregou à Caixa Econômica Federal um estudo desenvolvido pela entidade sobre os investimentos necessários para equacionar os déficits habitacionais e de infraestrutura no Brasil. O estudo aponta a necessidade de um aporte de R$ 961,54 bilhões para zerar o déficit habitacional atual. 

Durante o encontro, conduzido pela vice-presidente de Habitação do banco, Inês Magalhães, foram abordados pontos como a preocupação do setor com o número crescente de ações judiciais predatórias, o progresso das contratações do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) Faixa 1 e o acompanhamento do limite de crédito para os projetos. A equipe da Caixa presente na audiência relatou que aproximadamente 70% das empresas possuem um limite de crédito compatível com o volume dos projetos em análise.

“A CBIC está comprometida em acompanhar de perto o cumprimento da meta de contratação de 160 mil unidades habitacionais, identificando e superando possíveis obstáculos, sempre representando a voz do setor”, afirmou o presidente da CBIC, Renato Correia.

De acordo com o vice-presidente de Habitação de Interesse Social da CBIC, Clausens Duarte, a entidade visa apoiar e acelerar as contratações do Faixa 1 FAR. “Estamos avançando e atentos às necessidades do setor para que o sonho da casa própria seja uma realidade em todas as regiões do país”, disse. 

Também participaram do encontro o vice-presidente da CBIC Patriolino Dias de Sousa; o diretor de Habitação da Caixa, Rodrigo Wermelinger; os superintendentes nacionais Alexandre Cordeiro e Raul Gomes; e a diretora executiva da Caixa, Suely Patrão Buriham.

O tema tem interface com o Projeto “Estratégias para Inovação e Desenvolvimento na Indústria da Construção e no Mercado Imobiliário, seus trabalhadores e a sociedade civil no Brasil” da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).