CBIC participa de encontro da Frente Parlamentar do Desenvolvimento Urbano

A diretoria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) participou do primeiro encontro da Frente Parlamentar do Desenvolvimento Urbano Sustentável (FPDUS), nesta quarta-feira (16), em Brasília. A Frente, presidida pelo deputado federal Fernando Marangoni (UNIÃO/SP), busca ampliar o debate sobre o avanço da urbanização das cidades. 

Durante o encontro, o engenheiro civil e vice-presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes, realizou a palestra “Habitação e Desenvolvimento Urbano”, para conceituar a relação da expansão das cidades com a indústria imobiliária. Para ele, o tema demanda atenção e carece de alguns cuidados. 

Bernardes destacou o papel fundamental da CBIC  junto aos deputados e no acompanhamento do trabalho realizado pela Frente Parlamentar. “A CBIC tem que estar atenta às questões e, nos momentos adequados e corretos, fazer com que os parlamentares atuem para atingir os avanços”, disse. 

Para Bernardes, a Frente Parlamentar pode ser uma indutora de uma série de modificações legislativas para fazer com que o desenvolvimento urbano e a habitação andem juntos. 

A vice-presidente de habitação da Caixa Econômica Federal, Inês Magalhães, presente no encontro, apontou a retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e destacou as mais de 300 mil propostas de empreendimentos habitacionais recebidas. De acordo com Inês, a FPDUS terá enormes desafios. 

“Os desafios são enormes. A Frente será importante como ator para o desenvolvimento do PIB e da inclusão, buscando diminuir as desigualdades vivenciadas no Brasil”, apontou Inês. 

Renato Correia, presidente da CBIC, participou do encontro e destacou a importância do investimento nas cidades. Para ele, a indústria da construção é protagonista do desenvolvimento urbano e deve contribuir com temas como saneamento, mobilidade urbana e habitação. “A CBIC quer atender as necessidades da população brasileira com saneamento, habitação, estradas, escolas, creches, melhorar a informalidade. A construção quer sempre contribuir para avançar nessas pautas”, destacou.