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AGÊNCIA CBIC

18/06/2012

Entidades propõem criação de Grupo de Trabalho sobre construção sustentável na Rio + 20

Para buscar a difusão de um novo modelo para a atividade da construção, baseado nos conceitos da Economia Verde, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), a Federação Interamericana de la Indústria de la Construcción (FIIC), o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e a Confederation of International Contractor’s Association (CICA) assinaram documento nesse domingo, 17 de junho, a ser entregue ao governo brasileiro e à Organização das Nações Unidas (ONU), propondo o estabelecimento de um Grupo de Trabalho sobre construção sustentável e com o prazo definido de um ano, a partir da nomeação dos membros, para a conclusão da primeira fase do projeto e definição do cronograma das fases seguintes. A cerimônia ocorreu no Riocentro, em evento promovido durante a Rio + 20 sobre construção sustentável.

“É uma proposta ousada e simples. Precisamos de um documento que crie metas e possa dar parâmetros. É inadmissível que o setor da construção não seja visto como solução para melhorar a questão da sustentabilidade. A integração entre os atores é fundamental. Observamos muitos projetos não caminharem por falta de entrosamento. Por isso, estamos aqui, CBIC, CBCS, CICA, FIIC e CEBDS, juntos, pedindo pela formação de um Grupo de Trabalho internacional para definir as metas do desenvolvimento sustentável em todo o mundo”, afirmou o presidente do CBIC, Paulo Safady Simão.

“A construção civil é responsável por mais de 2/3 do PIB. O setor tem que estar nas discussões sobre desenvolvimento sustentável. As indústrias do aço e do cimento são demandadas pela construção civil. A maior oportunidade de reduzir gastos e melhorar a vida das pessoas está na construção civil. Estima-se que US$ 1 trilhão e 600 bilhões por ano podem ser reduzidos na construção civil. É igual a seis vezes a dívida da Grécia”, destacou Marcelo Takaoka, presidente do CBCS.

O evento contou com mediação da jornalista Sônia Bridi e  trouxe palestras do especialista chefe do Banco Mundial para assuntos de desenvolvimento urbano, Daniel Hoornweg, do arquiteto Edson Yabiku, que participou do projeto dos primeiros edifícios de Masdar, em Abu Dhabi, conhecida como a cidade de zero carbono, e da economista Marina Grossi, presidente do CEBDS, que contou detalhes da experiência de implantação de um modelo sustentável junto com a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades do Chapéu Mangueira e Babilônia, no bairro do Leme, no Rio de Janeiro.

“Nossa grande inteligência foi reunir todos os atores. Assim, todo mundo ganhou. As empresas não são vistas como interessadas apenas em vender seus produtos, mas também em identificar os gargalos para aumentar a eficiência. Por exemplo, os sacos de cimento, tradicionalmente, são de 20kg. Então para o morador dessas comunidades, ainda havia o custo obrigatório de frete. Só que a Votorantim fez sacos de 5kg e acabou com esse gargalo. É um caso vivo de uma parceria para contornar uma dificuldade que traz lucros para todos”, ressaltou Marina Grossi.
 

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