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25/04/2012

Dilma manda o BB cortar juros de verdade

"Cbic"
25/04/2012 :: Edição 305

 

Correio Braziliense/BR 25/04/2012
Dilma manda o BB cortar juros de verdade

Reportagem do Correio mostrou que o banco estatal efetuou  mudanças insignificantes nas taxas apesar do apelo do Planalto  

A presidente Dilma Rousseff, insatisfeita com a política de crédito do Banco do Brasil, chamou a atenção dos dirigentes da instituição. Em um telefonema a Aldemir Bendini, presidente do banco, Dilma cobrou explicações sobre as informações publicadas na edição do Correio Braziliense de ontem. A reportagem mostrava que o BB não reduziu, da forma como anunciou, os juros aos consumidores. O cliente, para obter crédito a um custo menor, tem de cumprir uma série de exigências e enfrentar muita burocracia. Algumas taxas, a despeito de terem sido reduzidas, continuam em patamar elevado, próximo inclusive das praticadas por bancos privados.
 Depois da ligação da presidente, a cúpula da instituição mobilizou os técnicos da área de crédito para conseguir deixar o BB tão competitivo quanto a Caixa, que largou na frente na redução e tem atraído inclusive clientes de outras instituições, atrás de juros baixos. No Banco do Brasil, as contratações estão ocorrendo, mas em uma velocidade menor, tanto que nos dados do Banco Central, que calcula o juro médio das operações, as taxas da instituição continuam em patamar elevado.
 Cheque especial 
 O Correio, ontem, mostrou que, pelos dados captados pelo BC, com base em operações de crédito informadas à instituição, os juros médios do cheque especial do BB baixaram de 8,65% para 8,62% ao mês, ou seja, o alívio foi insignificante. Já na Caixa, a taxa média do especial caiu de 8,05% para 5,09% ao mês. No Banco do Brasil, a expectativa é que esse percentual caia nas próximas semanas, porém, não deve se aproximar do patamar que a Caixa conseguiu oferecer aos consumidores, um especial de 4,27% como taxa máxima. Em nota, o BB limitou-se a dizer que "não procede" a informação de que Dilma Rousseff enquadrou a cúpula da instituição.
 A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), assim como a reportagem, também fez visitas a agências bancárias e constatou que a diferença ainda não pode ser percebida pelo cliente. A entidade ainda encontrou dificuldade para obter informações sobre as novas linhas de crédito e uma série de exigências para obter condições melhores de empréstimo e financiamento. "Por isso recomendamos que o consumidor não se deixe levar pelo que está sendo divulgado, pois a realidade ainda não é a de juros baixos", disse a entidade em nota.
 » Inadimplência reduz lucro do Itaú 
 Seis dias após ter copiado a ofensiva dos bancos estatais e cortado taxas em várias linhas, o Itaú Unibanco previu que a inadimplência vai continuar subindo ao longo do ano, o que limitará novas reduções de juros. Foi um aviso que ontem se confirmou na divulgação dos resultados: o lucro líquido da maior instituição financeira privada do país entre janeiro e março caiu 2,9% na comparação anual, ficando em R$ 3,426 bilhões. Foram as despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa as responsáveis pela queda, com o comprometimento de R$ 6,03 bilhões, um salto de 37,7% sobre igual período de 2011.
 

"Cbic"

 

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