
Você sabe quais aspectos considerar no projeto e na utilização do SPIQ?
A Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) destaca os princípios a serem considerados no projeto e na utilização do Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ).
Dentre eles, checar as tarefas a serem realizadas pelo usuário (incluir nesta fase a previsão para um possível resgate).
É preciso saber qual o método de trabalho será desempenhado pelo usuário, além de:
- Prever os requisitos necessários para as inspeções, ensaios, reparações e possíveis manutenções;
- Uma adequada análise de risco da atividade que considere a frequência, a natureza e a duração das tarefas de trabalho, bem como os riscos secundários e residuais;
- Se haverá a possibilidade de usuários simultâneos;
- A correta previsão do peso dos usuários de um sistema ativo de proteção contra quedas, bem identificado o peso do usuário mais pesado permitido no sistema, incluindo suas ferramentas e equipamentos a serem utilizados;
- Estudo sobre a exigência do nível de competência do usuário na utilização de EPI.
- Promover um adequado treinamento a todos os envolvidos com a atividade;
- Sempre utilizar materiais apropriados em sua fabricação que ofereçam a devida resistência às condições ambientais adversas, como exposição à umidade e condições corrosivas.
É indispensável salientar que, antes de qualquer início dos trabalhos com sistema de proteção contra quedas, deve ser feita a inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ.
O assunto tem interface com o projeto “Elaboração e atualização de conteúdos informativos/ materiais orientativos para a indústria da construção” da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT), em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).