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11/10/2019

Caixa apresenta acompanhamentos sobre Minha Casa, Minha Vida

O Diretor Executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal, Matheus Neves Sinibaldi, trouxe para o segundo bloco da reunião de acompanhamento do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), no âmbito da Comissão de Habitação de Interesse Social da CBIC (CHIS), realizada na última quinta-feira (10), em Brasília, cenários sobre o MCMV, andamento de contratos financiados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), além de informações sobre Feirões, orçamento do FGTS para 2019, entre outros assuntos.

Em sua apresentação, Sinibalbi expôs uma projeção do cenário econômico com aumento do PIB em 2020, Selic em queda, IPCA em queda para fechamento de 2019, além dos índices de desemprego em baixa. “O cenário econômico vem apresentando um saldo positivo, como, por exemplo, a geração de emprego na construção civil, que entre contratações e demissões teve resultado de 50 mil trabalhadores empregados, o que ajuda a aquecer o mercado”, afirmou.

Sobre contratos financiados com recursos Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), o gestor apresentou os seguintes números:

                         

Ao discutir assuntos operacionais, foi solicitado à Caixa aumentar o prazo da cláusula suspensiva da demanda mínima para contratos PJ- FGTS para o mesmo prazo PJ-SBPE (90+90). A Caixa informou que não há como alongar, de forma geral, mas que têm sido analisados os casos pontualmente e, quando viável, o prazo é prorrogado.

Sinibaldi apresentou aos membros da CHIS as seguintes informações sobre orçamento do FGTS alocado à Caixa:

Durante a reunião, ao ser informada que a diferença entre a taxa customizada e a taxa balcão do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) está muito grande, a Caixa se prontificou a rever essa questão. “Vamos pesar a mão nessa redução, o setor não precisa se preocupar. Fica o compromisso de estudar uma saída para utilizar um pouco mais de comissão para o cliente, para colocar mais entrantes”, destacou o superintendente Nacional da Caixa Econômica Federal, Daurim Duarte.

Membros da CHIS levam a representantes da Caixa suas demandas

Outra solicitação foi que a exigência de 30% de comercialização para contratação de Pessoa Jurídica seja revista. De acordo com os membros da Comissão presentes na reunião, essa exigência está em desacordo com a realidade vivida hoje pelo comprador, que tem analisado muito antes de comprar e tem decidido pela compra só quando a obra está mais adiantada. Segundo o presidente da Comissão, Carlos Henrique Passos, essa exigência acaba distanciando as empresas da Caixa. “Existem empresas mais tradicionais que preferem iniciar a comercialização já com a obra em andamento, para maior controle do cronograma da obra. Além do que, assim, as empresas podem ficar um pouco mais tempo com o cliente antes de levar para a Caixa e com isso ter oportunidade de sanear a carteira de cliente”, explicou Passos.

Sinibaldi se comprometeu a trazer a área de risco para conversar com os associados da CBIC, na próxima reunião, para entender melhor as demandas do setor.

Foi reforçado também, na reunião, o pedido para a CEF buscar solução para não cobrar das empresas a diferença do valor das prestações dos adquirentes, não disponíveis em conta, em função da variação do valor das prestações nos contratos PF decorrentes dos juros de obra, bem como eventuais inadimplências do adquirente. Matheus Sinibaldi lembrou que o assunto é complexo e sugeriu a criação de um grupo de trabalho sobre cobrança da inadimplência do adquirente à incorporadora.

O superintendente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Matheus Neves Sinibaldi e o presidente da CHIS, Carlos Henrique Passos

Sobre os Feirões da Caixa, Sinibaldi elogiou a atuação dos associados da CBIC e destacou que já foram realizados 45 feirões, de 57 que estão no cronograma do banco. “Foi negociado um percentual significativo de imóveis via FGTS/SBPE, bem como uma venda considerável por consórcio imobiliário, fomentando o setor e dando visibilidade às construtoras”.

Ainda sobre as Feiras Habitacionais, foi solicitado pelos associados que a contrapartida exigida pela Caixa seja revista. Uma reclamação recorrente foi em relação ao tamanho do stand do evento, que acabou por exigir a realização em local muito grande ou diminuir a quantidade de empresas participando, o que acaba inviabilizando a realização do Feirão. Também foi pedido para a Caixa rever o valor de patrocínio, que está baixo para o resultado gerado pelo setor.

Em seguida foi apresentado um resumo do Portal da Construtora: https://construtora.caixa.gov.br/, mostrando os serviços já disponibilizados e as próximas entregas.

Os membros da comissão tiveram a oportunidade de fazer perguntas sobre problemas referentes a cada estado para os representantes da Caixa, reforçando o propósito da comissão em acompanhar o acompanhamento do andamento do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) junto ao banco em questão.

A reunião integra o projeto ‘Melhorias para o mercado imobiliário’ feita com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Confira a íntegra da apresentação da Caixa.

 

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