Engenharia garante saneamento básico e qualidade de vida à população
Você já parou para pensar que a engenharia é responsável pelas obras de saneamento básico, de extrema importância para o desenvolvimento de um país e que, por meio dela, é possível proporcionar mais qualidade de vida à população?
Na 10ª fase da Campanha de Valorização da Engenharia, focada no tema Saneamento Básico, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reforça que ter um bom abastecimento de água, tratar os esgotos, drenar as águas pluviais e coletar os resíduos são serviços fundamentais, que passam por aspectos ambientais, sociais e econômicos e que são levados à população por meio da engenharia.
Engenharia além das obras de construção
Ao relacionarmos a Engenharia com o Saneamento Básico podemos vislumbrar muito além das obras de construção necessárias.
“Podemos contar com engenharia também em aspectos relevantes para o saneamento básico, como a recuperação das bacias hidrográficas e dos mananciais, o processo de tratamento da água para torná-la potável e apropriada ao consumo humano, além do processo de tratamento dos esgotos cloacais e industriais, visando devolver a água utilizada no consumo humano e industrial em conformidade com o determinado na legislação que trata do tema”, destaca o presidente da Comissão de Obras Industriais e Corporativas (Coic) da CBIC, Ilso José de Oliveira.
“A engenharia é também responsável pelo desenvolvimento de tecnologias visando minimizar o consumo de água nos processos pois, como sabemos, a água tem se tornado cada vez mais importante e, portanto, seu uso adequado e racional contribui muito para que tenhamos este precioso e indispensável insumo disponível para as gerações futuras”, completa.
Para o presidente da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento – Lei 14.026/2020 – vem permitindo finalmente que o casamento entre a engenharia e o saneamento tenha resultados mais rápidos e eficazes. “Até então, embora nossa Engenharia estivesse preparada para atuar no Saneamento, o modelo de financiamento preponderantemente estatal reduzia as oportunidades”, frisa.
Segundo Lima Jorge, as mudanças trazidas pelo novo regramento ainda carecem de diversas regulamentações, mas os entraves que têm surgido, em sua maioria, são oriundos das resistências corporativas a essas mudanças. Que sem dúvida serão ultrapassadas a médio prazo.
Avanços da engenharia para a área do saneamento básico
O presidente da Coinfra/CBIC destaca as inúmeras contribuições da Engenharia para o Saneamento, que vão desde os complexos emissários submarinos de esgoto, sistemas modernos de tratamento de água e de esgotos, métodos não destrutivos de escavação, aproveitamento energético na disposição de resíduos sólidos – “a Engenharia está presente na melhoria das condições sanitárias para toda a sociedade”, diz.
“O Brasil caminha para a superação dessa ainda vergonhosa dívida social no Saneamento”, ressalta.
O tema tem interface com o projeto “Fortalecimento das Empresas de Obras Industriais e Corporativas” da Comissão de Obras Industriais (Coic) da CBIC, com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).