Pesquisa sobre gestão compartilhada tem prazo prorrogado para o dia 31
Para ampliar o número de participantes interessados em participar da ‘Pesquisa de desenvolvimento do levantamento de indicadores de gestão compartilhada no setor de obras industriais e corporativas’, a Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) adiou para o próximo dia 31 de janeiro o prazo final para envio das respostas.
A iniciativa cumpre uma das ações do projeto ‘Fortalecimento das empresas de obras industriais e corporativas’ da COIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), para a qual informação qualificada é ferramenta estratégica e essencial para uma correta avaliação de cenários, tendências e especialmente, para a tomada de decisão.
A pesquisa visa criar Indicadores-Chave de Desempenho, ou Key Performance Indicators (KPI) de gestão compartilhada em Obras Industriais e Corporativas, em nível nacional. Esses instrumentos de gestão são essenciais e um estudo desse tipo ainda não é amplamente utilizado no setor.
Informações que possam identificar a empresa serão mantidas sob sigilo, sendo apenas os números gerais de mercado trabalhados junto à estatística. As empresas podem responder o questionário no link Pesquisa Gestão Compartilhada: http://bit.ly/pesquisagestaocompartilhada.
Profissionais comentam a importância da pesquisa de obras industriais
“Tendo em vista que à medida em que o projeto é bem-sucedido desencadeia maior probabilidade de ocorrência de novos projetos e evita perdas e prejuízos tanto para as contratantes quanto para as contratadas, o principal objetivo da pesquisa é usar o seu resultado como argumento para que as empresas tenham maior disposição para a adoção da metodologia da gestão compartilhada”, ressalta Ilso José de Oliveira, vice-presidente da área de Obras Industriais da CBIC.
“Aplicações do processo de gestão compartilhada trazem benefícios ao desenvolvimento de projetos, garantindo melhor performance às empresas nos quesitos prazo, custo final de implantação e, principalmente, nos relativos aos conflitos entre contratante e contratados”, reforça.
“É importante não só fazer a pesquisa, mas ter um trabalho de divulgação para integrar clientes e prestadoras de serviços para melhorar o setor. Ter consciência de onde está o erro é um ponto de atenção para que que se possa crescer”, diz Thales Oliveira, diretor comercial da Cobrazil S.A.
“A importância dos indicadores é o fato de não termos um estudo forte e abrangente desse tipo de gestão no Brasil. Os indicadores vão servir de base para implementação dessa cultura. A gestão compartilhada é uma cultura em que as empresas/envolvidos nos projetos trabalham em prol da finalização, da conclusão e da performance do projeto”, menciona Hugo França, gestor da COIC/CBIC.
“Respondendo ao questionário é possível identificar pontos chaves desse tipo de gestão nas empresas. Além disso é uma oportunidade para as empresas identificarem se fazem ou não gestão compartilhada”, completa.
“Em nível de tabulação é muito importante, porque isso não vinha sendo feito. Não há uma pesquisa voltada para esse segmento e ela é muito clara no sentido de entender o nível de sucesso dos contratos do nosso segmento. Inclusive, o resultado geral dessa pesquisa nos interessa [à empresa] muito. Temos uma vivência muito grande, mas apenas um sentimento em função dos nossos contratos, de atuação e de valores. É importante a gente conhecer e, em se tratando de melhorar a gestão dos contratos, entrar no debate da gestão compartilhada, tornar os contratos mais viáveis, o resultado técnico e financeiro será melhor até para o cliente”, Edmilson de Araújo Pires, sócio-diretor da Marka Engenharia e vice-presidente do Sinduscon-MA.
“A pesquisa é relevante para entender um pouco mais o nosso mercado. É uma iniciativa muito importante da CBIC. Os dados para as empresas vão ser de uma valia muito significativa por dois motivos: conhecer o mercado e colocar cada vez mais esse conceito de gestão compartilhada no mercado”, destaca Marcus Cassini, diretor de Operações da Reta Engenharia.
“A pesquisa esclarecerá sobre como estamos enxergando o mercado e a partir dela como dar as devidas tratativas. Vai também contribuir para a melhoria do setor de obras industriais e corporativas se bem conduzido o trabalho”, diz
“Considerando que a gestão compartilhada é de extrema importância no desenvolvimento dos projetos, o feedback das principais empresas vai gerar indicadores que vão desencadear soluções para a melhoria do setor”, completa Ricardo Fabel, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Tractebel.