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08/04/2022

Construção civil auxilia IBGE em Pesquisa Local de Compra para o Sinapi

A ausência de preços medianos de referência para materiais da construção em algumas unidades da federação para o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), tem gerado problemas para empresas do setor, especificamente das áreas de saneamento básico, infraestrutura e habitação.

Os preços e custos do Sinapi auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos das empresas do setor da construção civil. Já os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Em busca de uma solução para a questão, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Infraestrutura (Coinfra), está mediando encontros entre o IBGE, sindicatos e associações do setor afiliados à entidade e empresas do setor da construção para contribuir na construção de um canal de comunicação com o IBGE, com vista a realização da Pesquisa de Locais de Compras (PLC).

A pesquisa de locais de compra realizada junto às construtoras tem a finalidade de subsidiar com suas informações a construção de uma base de dados atualizada e representativa de fornecedores de materiais da construção civil em cada estado. Inicialmente essas reuniões estão ocorrendo nos estados onde foram detectados problemas mais significativos de ausência de preços. Entretanto, esta pesquisa será estendida gradativamente a todas as unidades da federação.

Os transtornos têm sido observados em estados que apresentam difícil logística ou longas distâncias, como Amapá, Pará e Amazonas, normalmente com poucas opções de locais de compra de insumos para as empresas do setor, o que dificulta o trabalho do IBGE, órgão responsável pela coleta de preços e salários do Sinapi.

O Sinapi é uma produção conjunta entre o IBGE e a Caixa Econômica Federal (Caixa). Ao Instituto cabe a responsabilidade da coleta, apuração e cálculo, enquanto à Caixa, a definição e manutenção dos aspectos de engenharia, tais como projetos e composições de serviços.

Quando o IBGE não consegue as informações necessárias para completar o seu mapa de dados, a Caixa completa as lacunas do relatório colocando as informações correspondentes ao Estado de São Paulo, o que não atende à realidade do local.

Iniciativa já alcança resultados positivos

Nos encontros promovidos pela CBIC, o instituto fornece planilhas a serem preenchidas pelas construtoras com informações, por segmento, dos seus principais: razão social, CNPJ, endereço, telefone e nome do contato. Posteriormente estes dados são consolidados para compor a amostra da pesquisa.

“O IBGE faz todo o treinamento necessário para o correto preenchimento da planilha, além de mostrar a necessidade de os empresários esclarecerem os fornecedores sobre a importância de darem a atenção adequada aos representantes do órgão, quando procurados no local de venda, para o bom resultado da iniciativa”, menciona o consultor CBIC/Sinapi, Geraldo de Paula Eduardo.

Se você, empresário, enfrenta problemas como esse em seu estado, entre em contato com a Coinfra/CBIC. Já foram realizadas reuniões com empresários do setor dos estados do Amapá, Pará, Amazonas, Distrito Federal e Rondônia, o que vem garantindo resultados positivos para as empresas locais. Os próximos estados a receberem a reunião serão o Ceará, Maranhão e Roraima.

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