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12/08/2020

Novo Selo Casa Azul + Caixa é apresentado a empresários da construção

As melhorias realizadas no Selo Casa Azul + Caixa, as vantagens da certificação e os principais desafios enfrentadas pelas empresas do setor da construção na sua obtenção foram foco do ‘Diálogos CBIC’ desta quarta-feira (12), realizado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Dentre as vantagens da certificação para as empresas do mercado imobiliário estão o fortalecimento da imagem e da reputação e a redução da taxa de juros de 0,25% do financiamento à produção, via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Já para os adquirentes, além de melhor qualidade de vida, conforto ambiental e redução de despesas mensais, condições especiais para o financiamento da unidade vinculada a empreendimentos certificados no SBPE.

Ao reforçar a importância da Caixa, que detém cerca de 70% a 80% do mercado imobiliário, estar completamente engajada neste assunto da sustentabilidade, o presidente da CMA/CBIC, Nilson Sarti, reforçou que a CBIC leva o tema muito a sério e vem trabalhando há anos no sentido de amadurecer o debate e mostrar que esse é o caminho.

 

Erika Regina Yokoda, arquiteta da Caixa

 

Criado em 2009, o Selo Casa Azul + Caixa foi o primeiro sistema de certificação de sustentabilidade desenvolvido para a realidade da construção habitacional brasileira. Atualmente, há 43 empreendimentos de habitação de interesse social e de mercado certificados com o selo, sendo 22 na região Sudeste, nove no Nordeste, nove no Sul e três no Centro-Oeste. Desde a remodelação do Selo, no primeiro semestre de 2020, já são 10 os empreendimentos certificados.

“O novo formato do Selo  tem como principais objetivos gerar benefícios ambientais, sociais e econômicos, tanto ao cliente pessoa física quanto às empresas parceiras, e fortalecer ainda mais a marca da Caixa como agente e indutor da produção sustentável, inovadora e socialmente responsável, destaca a arquiteta da Caixa, Erika Regina Yokoda. Além da apresentação realizada pela Caixa, conheça também  o Guia Selo Casa Azul + Caixa.

Para participar da certificação é preciso seguir as regras dos programas e linhas de financiamento da Caixa Econômica Federal e atender às Normas de Desempenho (NBR 15.575), bem como seguir as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação Técnica (Sinat) nos casos de uso de sistemas inovadores, e apresentar Política Socioambiental do FGTS, se for um empreendimento com uso desses recursos, e o Código de práticas Caixa. No que se refere às vistorias, elas são feitas com o olhar mais especifico para atendimento ao selo.

 

Níveis de classificação do Selo Casa Azul + Caixa

A nova estrutura está dividida em quatro níveis de classificação. São eles: Bronze, que acumula 50 pontos ou dois identificadores+), Prata (60 pontos ou três+), Ouro (80 pontos ou 4+) e Diamante (100 pontos e obrigatoriamente o identificador +Inovação). Veja quais são os identificadores+:

  • Qualidade Urbana
  • Eficiência Energética
  • Gestão Eficiente da Água
  • Produção Sustentável
  • Desenvolvimento social
  • Inovação

O presidente da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS) da CBIC, Carlos Henrique Passos, elogiou o debate e parabenizou a Caixa pela reformulação do sistema. “A mudança motivará as empresas. É importante manter a qualidade e o dinamismo do programa e essa interlocução da Caixa com a CMA/CBIC vai ajudar na sua atualização e na sintonia com o mercado, para que ele possa perceber as vantagens da sustentabilidade”.

 

 

Rodrigo Cerviño Peleteiro, da MVL Incorporadora e Inova Empreendimentos, apresentou o case do Jaguah Residence, na orla de Jaguaribe, em Salvador (BA), primeiro empreendimento baiano a obter a certificação do Selo Casa Azul + Caixa, na categoria Ouro.

Segundo Rodrigo Peleteiro, o incentivo para a busca da certificação foi a redução dos juros, tanto para a empresa quanto para o cliente, na tomada do financiamento dos empréstimos. Além disso, o estímulo percebido na pesquisa da empresa, que aponta que o cliente topa pagar mais por um imóvel sustentável, somado ao IPTU Verde e à Outorga Verde fizeram com que a empresa percebesse vantagens e incluísse os itens de sustentabilidade do Selo no seu produto.

 

 

Felipe Grossi, da Encorp Engenharia e Construções Ltda, detalhou o case do Condomínio Clube Residencial Morana Iguatemi, em Porto Alegre (RS), com 200 unidades e que obteve o nível Ouro, com o identificador + Inovação.

A empresa, especializada em empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), percebeu que é possível entregar produto com qualidade e sustentabilidade, dentro do seu orçamento. Dentre as vantagens observadas, maior possibilidade de atender aos indicadores e se alinhar aos objetivos da Caixa, estabelecer uma relação de parceria com a instituição e obter o reconhecimento do cliente do MCMV.

A gerente nacional da Caixa, Angélica Djeane Phelippe Correa, reforçou a importância do diálogo com o setor. “Esperamos ter motivado os participantes ao terem conhecido mais o Selo Casa Azul + Caixa”, mencionou, reforçando que o processo de melhoria é constante e que a instituição está à disposição para dialogar sobre o assunto.

Ficou acertado que as sugestões apresentadas serão estudadas e que representantes da Caixa participarão de road show promovido pela CBIC para disseminar o produto e ampliar o debate nas regiões brasileiras.

O Diálogos CBIC também contou com a participação da gerente Executiva responsável pelo Selo Casa Azul + Caixa, Silvia Merendas. A iniciativa tem interface com o projeto ‘Melhorias do Mercado Imobiliário’ realizado pela CBIC, por meio das Comissões da Indústria Imobiliária (CII), de Habitação de Interesse Social (CHIS) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CMA), com a correalização do Serviço Nacional da Indústria (Senai).

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Comissão de Habitação de Interesse Social
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