Logo da CBIC
06/12/2017

Gerente da GranBio fala sobre o Pró-Ética

Reconhecida por três vezes consecutivas, a empresa compartilha valiosas dicas sobre o que é necessário para alcançar este feito

Cristiane Oliveira, gerente de Compliance da GranBio, reconhecida por três vezes com a certificação Pró-Ética, compartilha as experiências, os ganhos, adequações e ferramentas para o alcance deste objetivo. Reputação, cadeia de valor, reconhecimento e transparência são alguns dos pontos abordados nessa entrevista.

Ethos: Como foi a experiência de ser reconhecida pelo Pró-Ética?
Cristiane Oliveira: É uma experiência muito gratificante, pois o Pró-Ética reconhece publicamente o compromisso da GranBio em manter um ambiente corporativo íntegro, transparente e ético. Esse reconhecimento, conquistado por três vezes consecutivas, reafirma nosso compromisso e mostra que estamos no caminho certo, além de reforçar a importância de nossos princípios e valores que permeiam nossa forma de atuar e nos relacionar com todos os públicos.

Ethos: Como foi o processo de aplicação para o prêmio?
Cristiane Oliveira: Na primeira vez que inscrevemos a GranBio, o principal desafio foi identificar e unir as evidências com todas as áreas envolvidas e organizá-las de forma adequada para suportar as respostas do questionário dentro do tempo estipulado. Após a primeira experiência, nos estruturamos de forma a centralizar todo o processo com a área de Compliance, que faz a gestão do programa de compliance e armazena todas as evidências geradas por cada iniciativa implantada e também dá o suporte adequado às demais áreas envolvidas, o que ajuda muito no momento da aplicação para o prêmio.

Ethos: Quais as dicas para as empresas que gostariam de aplicar?
Cristiane Oliveira: Primeiramente, a empresa deve designar um responsável pela gestão do programa de compliance, que deverá gerar as evidências de todas as iniciativas do programa e armazena-las de forma adequada, de preferência por temas dos pilares, por exemplo: evidências de políticas e procedimentos internos que determinam as diretrizes do programa de compliance, materiais de comunicação destas diretrizes, fotos e listas de presença de treinamentos, análises de riscos desenvolvidas, due diligences aplicadas, entre outros. Desta forma, a empresa evitará o desgaste de ter boas iniciativas sem evidências, o que geraria dificuldades para suportar as respostas do questionário e acabaria sendo prejudicada na avaliação. Outro detalhe importante é a empresa designar um único responsável para preencher o questionário, ou garantir sua revisão, de preferência por alguém que tenha participado da implantação do programa de compliance. Caso não seja possível, é indicado determinar uma pessoa que conheça bem todas as áreas da empresa, pois caso não tenha conhecimento do conteúdo das respostas, saberá quem poderá fornecer as informações adequadas e em tempo hábil. Outra vantagem é ter uma visão geral das perguntas, pois muitas evidências ou respostas podem ser aplicadas a mais um capítulo do questionário. Por fim, é primordial analisar bem o conteúdo das perguntas e os seus processos internos. Mais uma vez a importância de a pessoa conhecer bem a empresa, pois em algumas situações pode parecer que a organização não atende ao requisito da pergunta, porém, pode existir algum processo ou área que desenvolve determinado controle ou atividade que cobre os riscos ou questionamentos envolvidos no tema.

Ethos: Como o reconhecimento incentivou novas práticas ou o aprimoramento das práticas de integridade?
Cristiane Oliveira: A participação no Pró-Ética permitiu à GranBio obter um relatório que traz uma análise detalhada de nossos procedimentos de integridade e de controles internos, feito por um grupo de especialistas. Assim, foi possível reavaliar e aprimorar os nossos processos e as medidas do programa de compliance que estão sendo adotadas, buscando cada vez mais fortalecer nossas práticas e nosso ambiente de controles, não só no que diz respeito ao combate à corrupção, mas também em toda a gestão de riscos corporativos.

Ethos: Quais elementos essenciais para um bom programa de compliance?
Cristiane Oliveira: São vários elementos que se complementam, no entanto podemos ressaltar o que consideramos o principal e o que sustenta qualquer programa de compliance em qualquer organização, que é o apoio irrestrito e o comprometimento da alta direção da empresa. Sem este apoio, o caminho para se implantar um programa de compliance e adquirir a cultura da integridade dentro da empresa se torna árduo e muitas vezes fadado ao insucesso.

Ethos: Qual o custo-benefício de ter um programa de integridade reconhecido?
Cristiane Oliveira: O custo precisa, obviamente, estar adequado ao porte, às condições financeiras e à exposição aos riscos da empresa. No entanto, com o apoio necessário, é possível desenvolver um bom programa com iniciativas simples e de baixo custo, mas que irão gerar também excelentes resultados. Quanto aos benefícios, estes são inúmeros, pois o programa gera  reconhecimento público ao esforço da empresa em adotar medidas para manter um ambiente de negócios íntegro, ético e transparente, por meio de um órgão tão importante do governo, além de ser uma ferramenta que permite a mitigação de riscos na cadeia de valor de parceiros comerciais e de investidores, que exigirão cada vez mais a existência de políticas de integridade efetivas, além da mitigação de riscos de violações de leis e suas consequências à reputação da empresa.

Fonte: https://www3.ethos.org.br/cedoc/gerente-da-granbio-fala-sobre-o-pro-etica/#.WidlFK3Opxg

COMPARTILHE!

Agenda CRS

Este Mês
Comissão de Responsabilidade Social
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.