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18/05/2018

“Foi uma grande oportunidade de aproximação do mercado de trabalho”, diz estudante durante evento do CBIC JOVEM

Estudantes de engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina debateram, na noite de quinta-feira (17), com integrantes do CBIC Jovem os desafios da indústria da construção. Os estudantes consideraram fundamental a interação das empresas com a academia para uma formação profissional mais completa. “Foi uma grande oportunidade de aproximação do mercado de trabalho”, comentou Mateus Algayer, presidente do Centro Acadêmico. O CBIC Jovem é uma iniciativa do Fórum de Ação Social e Cidadania da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (FASC/CBIC) em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

A presidente do Fasc, Ana Cláudia Gomes, fez uma exposição sobre o trabalho da CBIC, dos sindicatos e outras entidades da indústria da construção, doou à universidade uma coletânea de publicações da entidade e convidou alguns estudantes para participar do último dia do 90º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), nesta sexta-feira, em Florianópolis. São estudos técnicos sobre novas tecnologias,  sustentabilidade, formas de contratação, relações de trabalho, ética e compliance, saúde e segurança no trabalho na construção.

“São muitas iniciativas que podem servir ao desenvolvimento pessoal e profissional de vocês”, explicou Ana Cláudia.

Os jovens empresários, membros do CBIC Jovem, lembraram que, na vida profissional, se depararam com inúmeras questões que não tinham visto na universidade, e enfatizaram que a aproximação com as entidades setoriais pode ajudar a suprir essa deficiência de formação. Na empresa, o engenheiro tem que entender um pouco de contabilidade, de finanças, de legislação, da burocracia estatal, e, o mais difícil, lidar com gente, os empregados, os clientes.

“O engenheiro é um resolvedor de problemas”, disse Bruno Soares Carvalho, integrante do CBIC Jovem. “Muitas vezes a burocracia consome mais tempo do que a edificação”, contou.

Embora a indústria necessite de inovação e modernização para aumentar sua produtividade, a burocracia do Estado dificulta essas iniciativas. “O sistema faz com que não se consiga inovar, principalmente nesse momento em que o Judiciário está julgando e legislando”, afirmou o jovem empresário Diogo Lopes Maldi.

Para o empresário Filipe Carvalho de Holanda, os jovens têm que encarar as adversidades como oportunidade. E explicou: o mundo está num radical processo de mudanças em todas as áreas. “E isso vai mudar o nosso setor”. “A mudança nunca é fácil”, acrescentou Ayrton Ferreira, consultor do CBIC Jovem. E exige disposição.

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