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“Foi uma grande oportunidade de aproximação do mercado de trabalho”, diz estudante durante evento do CBIC JOVEM
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Estudantes de engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina debateram, na noite de quinta-feira (17), com integrantes do CBIC Jovem os desafios da indústria da construção. Os estudantes consideraram fundamental a interação das empresas com a academia para uma formação profissional mais completa. “Foi uma grande oportunidade de aproximação do mercado de trabalho”, comentou Mateus Algayer, presidente do Centro Acadêmico. O CBIC Jovem é uma iniciativa do Fórum de Ação Social e Cidadania da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (FASC/CBIC) em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).
A presidente do Fasc, Ana Cláudia Gomes, fez uma exposição sobre o trabalho da CBIC, dos sindicatos e outras entidades da indústria da construção, doou à universidade uma coletânea de publicações da entidade e convidou alguns estudantes para participar do último dia do 90º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), nesta sexta-feira, em Florianópolis. São estudos técnicos sobre novas tecnologias, sustentabilidade, formas de contratação, relações de trabalho, ética e compliance, saúde e segurança no trabalho na construção.
“São muitas iniciativas que podem servir ao desenvolvimento pessoal e profissional de vocês”, explicou Ana Cláudia.
Os jovens empresários, membros do CBIC Jovem, lembraram que, na vida profissional, se depararam com inúmeras questões que não tinham visto na universidade, e enfatizaram que a aproximação com as entidades setoriais pode ajudar a suprir essa deficiência de formação. Na empresa, o engenheiro tem que entender um pouco de contabilidade, de finanças, de legislação, da burocracia estatal, e, o mais difícil, lidar com gente, os empregados, os clientes.
“O engenheiro é um resolvedor de problemas”, disse Bruno Soares Carvalho, integrante do CBIC Jovem. “Muitas vezes a burocracia consome mais tempo do que a edificação”, contou.
Embora a indústria necessite de inovação e modernização para aumentar sua produtividade, a burocracia do Estado dificulta essas iniciativas. “O sistema faz com que não se consiga inovar, principalmente nesse momento em que o Judiciário está julgando e legislando”, afirmou o jovem empresário Diogo Lopes Maldi.
Para o empresário Filipe Carvalho de Holanda, os jovens têm que encarar as adversidades como oportunidade. E explicou: o mundo está num radical processo de mudanças em todas as áreas. “E isso vai mudar o nosso setor”. “A mudança nunca é fácil”, acrescentou Ayrton Ferreira, consultor do CBIC Jovem. E exige disposição.