
Casos confirmados de Covid-19 nas obras reduzem-se a 0,01% em São Paulo
Os casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus entre os trabalhadores da construção paulista, que já haviam se reduzido para 0,03% do pessoal, voltaram a cair, para 0,01%. Os casos suspeitos também voltaram a declinar, de 0,16% para 0,06%. Esses foram os níveis mais reduzidos de contaminação registrados desde o início da série histórica, em maio de 2020.
Os novos percentuais foram apurados pela 67ª Pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19”, realizada semanalmente pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pelo Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP). Pela sétima semana consecutiva, não se registraram óbitos. Nenhum trabalhador estava em internação hospitalar pela sexta semana seguida.
Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, e Haruo Ishikawa, presidente do Seconci-SP, celebram os resultados e destacam que o desafio consiste em não amenizar as medidas de proteção e estimular a vacinação.
“O vírus ainda tem alto nível de circulação e a maioria da população ainda não tomou a segunda dose. Os protocolos sanitários devem continuar sendo seguidos rigidamente e as empresas precisam estimular continuamente seus trabalhadores e familiares a se vacinarem, inclusive os adolescentes”, afirmam Senra e Ishikawa.
Nesta 67ª rodada, foram obtidas respostas de 50 empresas, responsáveis por 590 obras, envolvendo 39.592 empregos diretos e terceirizados, de 26 de agosto a 1º de setembro.
Principais resultados da 67ª Pesquisa:
- 0,06% afastados por suspeita de Covid-19;
- 0,01% afastados por confirmação da doença;
- 590 obras em andamento e nenhuma parada;
- 98% do pessoal estão em atividade;
- 100% das empresas adotam medição de temperatura e higienização das mãos, dão orientações diárias sobre prevenção, e higienizam e realizam demarcações em áreas de vivência;
- 98% orientam sobre limpeza dos Equipamentos de Proteção Individual e afixam informativos impressos sobre a Covid-19 nos locais de circulação;
- 94% fornecem máscaras para o transporte e para utilização na obra e realizam limpeza de EPIs e ferramentas e instituem horários escalonados para entrada, saída e refeições;
- 88% divulgam aos trabalhadores cartazes e vídeos de orientação do SindusCon-SP e do Seconci-SP e realizam outras práticas para a prevenção da contaminação entre os trabalhadores e a comunidade.
- 83% distribuem informativos eletrônicos sobre a Covid-19.
Os presidentes do SindusCon-SP e do Seconci-SP reafirmam o convite para mais empresas com obras no Estado de São Paulo participarem das próximas rodadas; basta enviar um e-mail para [email protected] e o Seconci-SP entrará em contato para incluir a construtora na enquete. As entidades garantem sigilo absoluto sobre as informações prestadas.
Veja os relatórios completos das rodadas da pesquisa:
Essa matéria integra o Mapeamento de Boas Práticas em Responsabilidade Social no setor da construção durante a pandemia do coronavírus dentro do ‘Projeto Responsabilidade Social e a Valorização do Trabalhador’, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com Serviço Social a Indústria (Sesi Nacional).