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17/02/2022

Caso Raia Drogasil: planejamento exige foco em sustentabilidade

A Comissão de Responsabilidade Social da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CRS/CBIC), realizou, nesta quarta (16), mais uma palestra do projeto “Diversidade em Construção” que abordou o tema “Caso Raia Drogasil: como as empresas estão se alinhando para a Agenda 2030”. A empresa RD – Gente, Saúde e Bem-estar, foi criada em novembro de 2011, a partir de uma fusão entre as empresas Raia S.A e Drogasil S.A. e é considerada a maior rede de farmácias do Brasil. A convidada para apresentar o caso, foi a diretora de sustentabilidade da rede, Giuliana Ortega.

Durante o evento, Giuliana Ortega destacou a importância do tema sustentabilidade fazer parte do planejamento estratégico de uma instituição, “Não tem como você fazer um planejamento, pensar onde sua empresa vai estar daqui 10, 20 anos, e não pensar em sustentabilidade”, disse. 

Em 2019, segundo Giuliana Ortega, a rede de farmácias RD iniciou seu plano para 2030, baseado em três pilares: “Nova farmácia”, um conceito de expansão das atividades habitualmente exercidas, com a inserção de pequenos serviços de saúde como teste de glicemia e vacinas; “Marketplace de produtos de saúde”, disponibilizar produtos muito além dos existentes nas lojas e “Plataforma de saúde integral”, para ter a gestão da saúde na palma da mão. 

De acordo com a diretora, a companhia decidiu fazer parte e empregar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), um apelo global para avançar em questões de combate às desigualdades e mudanças climáticas. “Essa agenda tem guiado as escolhas de suas batalhas”, apontou Giuliana Ortega.

O projeto “Caminhar juntos” da RD, define os compromissos até 2030, e inclui algumas ações como: 

  • Cuidar da saúde dos funcionários;
  • Promover hábitos saudáveis entre os clientes da RD;
  • Promover a saúde integral nas comunidades;
  • Incluir e empoderar funcionários por meio da promoção da diversidade;
  • Ampliar oportunidades de desenvolvimento pessoal dos funcionários;
  • Promover o empoderamento e diversidade entre os fornecedores;
    Potencializar a economia circular na cadeia de valor da RD;
  • Contribuir com a neutralidade global de carbono.

Abaixo, os objetivos propostos pela Nações Unidas para a Agenda 2030 no Brasil:

Outra preocupação apontada pela diretora, foi o destino mais inteligente para descartes de lixo. “Um dos compromissos mais difíceis é o projeto aterro zero”, destacou Giuliana Ortega. Essa meta faz parte do conceito global zero waste, que promove o aproveitamento e encaminhamento correto de resíduos. O objetivo é não enviar mais que 10% dos resíduos das empresas para aterros sanitários ou incineração. 

A diretora também destacou a importância da participação da população na cultura de “micro doações” e destacou a ação “Troco solidário”, promovida pela empresa, com a doações das moedas de troco. “A doação de pequenos valores, que não parecerem nada, fez com que fosse possível arrecadar R$6 milhões e ajudar diversos projetos”, concluiu. 

A presidente da CRS, Ana Claudia Gomes, encerrou o evento salientando a importância da apresentação do caso. “É uma interlocução muito bacana, mostrando um outro tipo de empresa que queremos ver. E é isso que a gente quer ver,  a nossa indústria da construção entendendo cada vez mais que essas agendas são pra valer e o quanto isso agrega valor à marca. Pode ser um diferencial competitivo, não tenho dúvida disso”, concluiu. 

 

Conheça o trabalho da Raia Drogasil e acesse o site: www.caminharjuntos.com.br

O evento tem interface com o projeto “Desenvolvimento de Lideranças” da CRS/CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

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