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18/11/2022

Conheça os projetos finalistas do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade

Os finalistas de todas as categorias da 24ª edição do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade defenderam seus projetos no Quintas da CBIC desta semana. Os participantes fizeram suas defesas em até sete minutos. O início da votação está previsto para hoje (18/11) no site do Prêmio.

Durante a abertura do evento, o presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT/CBIC), Dionyzio Klavdianos, agradeceu a todos os participantes. “São projetos que merecem ser vistos, analisados e votados por todos”, disse.

Klavdianos ainda lembrou que a divulgação dos vencedores será realizada na Cerimônia de Premiação, no dia 7 de dezembro, em Brasília, mesmo dia e local onde será realizado 95º Encontro Nacional da Indústria da Construção – ENIC | Política & Estratégia.

Materiais e Componentes

Alessandra Moreira apresentou o projeto “Produtividade, economia e sustentabilidade na aplicação do aço de alta resistência com armadura pronta soldada e fôrma incorporada”. A inovação consiste na combinação da aplicação de produtos e soluções em elementos de fundação, com uma resistência 40% superior ao vergalhão convencional. Para a solução ser aplicada, é necessário o envolvimento de projetistas, construtoras e operários.

Bernardo Tutikian apresentou o projeto “Desenvolvimento de argamassa autonivelante e estabilizada e bombeada”. O produto é considerado uma evolução para contrapiso por ser mais fluido e de fácil aplicação, sem mão de obra excessiva, ruído ou vibração, prevendo uma maior produtividade e flexibilidade de cronograma.

Roberto Christ apresentou sobre o projeto “Revestimentos aderidos e não aderidos em placas pré-fabricadas de ultra-high performance concreto UHPC com reduzido impacto ambiental”. Os potenciais usuários deste projeto são construtoras, incorporadoras, empresas de retrofit ou todos os profissionais ligados à construção civil. Todo o desenvolvimento dessa inovação foi realizado em laboratório e, devido à elevada resistência mecânica e ao elevado desempenho do UHPC, foi possível a confecção de peças mais finas e resistentes.

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Pesquisa Acadêmica 

O professor André Luiz Vivan apresentou o projeto “Linha de montagem para a produção de habitações”. Essencialmente definido como uma fábrica de casas, a iniciativa visa, com todo o sistema de produção, ter como resultado a entrega de casas modulares. Nos moldes da Lean Production, a fábrica seria capaz de entregar uma casa em aproximadamente 8 horas.

O professor Carlos Alberto da Costa apresentou o projeto “O potencial das redes neurais artificiais como suporte para o desenvolvimento de índices de sustentabilidade para edifícios habitacionais (ISE-H)”.  O trabalho surge no contexto da construção civil e pretende que projetistas e construtores tenham uma ferramenta para melhorar a tomada de decisões. O método proposto impacta diretamente, e mede o impacto positivo através dos índices de sustentabilidade dos edifícios habitacionais.

A doutoranda Ana Rita Damasceno, apresentou o trabalho “Cimentos ternários sustentáveis contendo resíduos industriais”, desenvolvido na Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto busca atender às urgentes demandas sociais, porém evitando mudanças climáticas drásticas associadas a emissão de gases do efeito estufa (GEE). O uso de resíduos industriais como matérias primas suplementares pode ser uma alternativa para elevar a sustentabilidade do cimento. Os potenciais usuários são as fábricas de cimento.

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Startups 

André Quinderé Carneiro, representante da Agilean, apresentou o projeto “Chatbot com inteligência artificial para gestão de obras”. A iniciativa surgiu a partir da dificuldade de compilação de dados dentro das obras. O Chatbot, foi programado para enviar alertas e auxiliar na gestão conforme os resultados da produção e visa utilizar a inteligência artificial para atuar de forma integrada por meio do planejamento, gestão da produção, gestão da qualidade e indicadores de desempenho.

Carolina Rodrigues Alves Monteiro, apresentou o projeto “OTOH – Monitoramento Sonoro Inteligente”. A iniciativa foi impulsionada a partir dos danos ambientais, econômicos, à saúde e ao bem-estar causados pela poluição sonora. Com uma usabilidade simples, a plataforma atua como um serviço de monitoramento sonoro inteligente, baseado em uma plataforma digital. Seu funcionamento ocorre em qualquer interface, desktop ou celular, e no sensor que é instalado no local, sendo possível ver, em tempo real, os níveis de pressão sonora e se eles estão superando qualquer tipo de Lei.

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Sistemas Construtivos

Adriana apresentou o projeto “Pré-fabricação de peças de eucalipto para uso na construção civil”. Segundo ela, os resultados obtidos com o piloto foram: redução da mão de obra, rapidez na construção, baixa interferência de condições climáticas (uso de selantes) e preço competitivo. No âmbito da sustentabilidade ambiental, Adriana citou: matéria-prima renovável; florestas plantadas e manejadas para corte; consumo apenas de energia solar e um mínimo de energia mecânica; “aprisionamento” do CO2 utilizado durante o crescimento das árvores; menos de 5% de taxa de desperdício. Segundo Adriana, a quantidade de carbono aprisionado nessa obra é equivalente a 29 carros fora da estrada por um ano e energia para operar 14 casas por um ano.

Pedro Paulo dos Anjos apresentou o projeto “Sistema Quadratum – Contenções em solo reforçado com geogrelhas e face em telas metálicas galvanizadas”. O objetivo foi viabilizar o aumento da segurança viária na região do Litoral Norte de São Paulo. Segundo ele, todo trecho será composto por 46 obras de arte especiais entre pontes, viadutos e 13,2 km de túneis. De acordo com ele, as otimizações e soluções da iniciativa têm sido minuciosamente estudadas e aplicadas com o intuito de que o empreendimento gere o mínimo de impactos ambientais. Em operação, a previsão é que a nova rota comporte uma taxa de fluxo anual de 4,4 milhões de usuários. Além disso, viabilizará viagens mais rápidas, seguras e confortáveis.

Wellington Bezerra apresentou o projeto “Ecotapume – aplicação de blocos plásticos em tapumes de obras”. Segundo ele, a ideia nasceu dentro de uma campanha interna de inovação. Nas áreas de sustentabilidade e inovação, a iniciativa vai possibilitar economia circular, logística reversa, reaproveitamento entre obras, antipichação, reprocessamento de blocos deteriorados e pontos de coleta para a vizinhança. Os impactos para a construção civil são: redução do uso de madeira/telha metálica, tecnologia adaptável a múltiplos usos; maior produtividade de instalação; compromisso com a cidade e vizinhança.

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Gestão da Produção e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

Francisco Fonda apresentou a proposta “Utilização da tecnologia de Realidade Aumentada (RA) para checagem de montagem com sistema de oclusão”. A RA é uma tecnologia que permite sobrepor elementos virtuais à nossa visão da realidade com utilização de dispositivos móveis. O recurso é trabalhado com target por nuvem de pontos, teste de desenvolvimento AR de reconhecimento de nuvem de pontos com tecnologia de oclusão aplicada.

Lilian Sarrouf apresentou a “Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil (CECarbon)”. É uma ferramenta de mensuração de dois indicadores fundamentais na gestão dos tópicos de mudanças climáticas e eficiência energética, durante a execução da obra e embutida nos materiais desde a extração até a chegada ao canteiro. De acordo com Lilian, uma das vantagens do uso do recurso é o aumento da competitividade de mercado e valorização dos empreendimentos.

Mariana Oliveira trouxe a criação do “Aplicativo de Gerenciamento de Obras”. O objetivo é aprimorar a gerência e o planejamento de obras através de novas tecnologias. Os fatores motivadores da execução do projeto foram garantir uma administração centralizada, segurança do trabalho, ferramentas de tecnologia e sustentabilidade. Com cinco áreas de funcionalidades: produtividade, qualidade, estoque, segurança e projetos.

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A iniciativa tem interface com o projeto ‘Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade’ da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT) da CBIC, em correalização com o Senai Nacional.

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