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15/08/2022

Pesquisa da CBIC sobre aumento nos preços de insumos e seus impactos é destaque na Folha de S.Paulo

O jornal Folha de S.Paulo destacou a pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em maio deste ano, feita com mais de 200 empreiteiras de diferentes regiões. O levantamento constatou três pontos de atenção relacionados ao aumento de insumos: impacto financeiro, ritmo de execução das obras e demissões. O enfoque no reequilíbrio econômico fez parte da pauta e apontou o apoio de concessionárias de rodovias e construtoras de obras públicas. Saiba mais sobre o levantamento.

A matéria da Folha traz o seguinte trecho sobre a pesquisa: “Sondagem da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), com cerca de 200 empreiteiras, apontou que a alta de insumos tem causado impacto financeiro e queda de ritmo de execução das obras: 41,5% das empresas disseram ter tido prejuízo nos contratos.”

Segundo o jornal, dois anos após a aprovação do novo marco legal do saneamento e depois do período mais sensível da pandemia, o mercado começa a sentir o reflexo no destravamento de novas PPPs (parcerias público-privadas) envolvendo água, esgoto e resíduos sólidos. “Segundo levantamento exclusivo solicitado pela Folha à consultoria Radar PPP, para este ano, há 57 PPPs entre as etapas de consulta pública iniciada e licitação encerrada, o que faria de 2022 o ano com a maior quantidade de contratos assinados na série histórica, iniciada em 2016. Esses 57 projetos estão em fase mais adiantada e possuem uma maior probabilidade de serem assinados ainda neste ano. Se apenas 18 desses 57 virarem contratos neste ano, já se chegará ao recorde histórico, ao se somar os 12 contratos já iniciados em 2022”, diz a matéria.

Para o presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, área que encomendou a pesquisa, ressaltou que o Novo Marco traz melhorias na competitividade do serviço. “Sem dúvida, a estabilidade e a segurança jurídica, trazidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/20), vêm ampliando a competitividade na prestação de serviços de Saneamento – antes prejudicada para o setor privado. Ainda há muito por fazer para reduzir, ou, se possível, eliminar essa grave dívida social no Saneamento”, disse.

Lima Jorge ainda mencionou que a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) tem um papel fundamental para a mais adequada implementação das novas regras trazidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento, sobretudo no aspecto da regionalização dos serviços. “Essas regras não podem privilegiar nem o público e nem o privado. Têm inclusive que garantir oportunidade para as pequenas e médias empresas do setor. O que importa ao final, é atender adequadamente a população”, explicou.

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