Logo da CBIC
19/04/2022

TCU e Caixa reforçam importância da valorização da engenharia de custo

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Infraestrutura (Coinfra), deu mais um importante passo para a valorização da engenharia de custo, reunindo virtualmente no dia 14/04 representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Caixa Econômica Federal, importantes atores envolvidos na utilização do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), principal referência de custos para obras e serviços de engenharia.

Com exceção das obras rodoviárias, que são precificadas pelo Sicro, o Sinapi também é referência para análise de financiamento de obras privadas.

O auditor fiscal da Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Urbana (Seinfra Urbana) do TCU, Lauro de Aguiar Laura, defendeu que a engenharia de custo tem que ser mais valorizada e que o orçamento de obra exige preços de insumos extraídos de sistemas referenciais, mas também a adaptação de composições de custo unitários às condições de projeto.

Esclareceu que a adaptação de composições de custos é possível, desde que devidamente justificada. Ressaltou ainda que cabe ao gestor responsável pelo orçamento efetuar uma análise crítica dos valores pesquisados para, no caso de eventuais inconsistências, efetuar o tratamento adequado ao saneamento da sua pesquisa, justificando a metodologia adotada ao processo licitatório.

No caso de “mercado restrito, oligopolizado, deve se adotar a cotação mínima e não a mediana ou a média”, disse.

“O olhar do TCU é esclarecedor e traz segurança ao setor da construção”, avaliou o vice-presidente da CBIC Região Norte, Alex Carvalho, mediador da Mesa de Debates virtual da CBIC com o TCU e a Caixa, após resposta do auditor fiscal da Seinfra Urbana do TCU sobre a questão dos custos elevados na administração de obras, decorrentes de deslocamento de equipe técnica.

Na avaliação do representante da CBIC, essa tranquilidade é basilar para que o setor encontre o ponto de equilíbrio. “Assim como temos que ter um olhar muito crítico e severo para o sobrepreço, temos que entender também que preço mal orçado e abaixo da realidade também traz malefícios muito grandes para a sociedade”, frisou Alex Carvalho, ao avaliar que o auditor tem a visão de quem tem a experiência dentro do TCU e que sabe o que é fazer a boa técnica da engenharia.

Parceria Caixa / CBIC

Em sua apresentação, o gerente executivo da equipe da Gerência Nacional de Padronização e Normas Técnicas de Governo (Gepad/Caixa), Mauro Fernando Martins de Castro, reforçou que a instituição considera a CBIC como grande parceira no acesso da FDTE nas obras e na divulgação do Sinapi nos 45 seminários já realizados em todos as regiões do país.

Mauro de Castro reafirmou a parceria da entidade com os usuários do Sinapi e ressaltou importantes aspectos do Decreto 7.983/2013, que estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, bem como indicou características das metodologias e conceitos aplicados no sistema.

Também participaram do debate:
• Tássia Batista Coutinho, Caixa
• Iris Luna Cordeiro, Caixa
• Denise Soares, gestora da Coinfra/CBIC
• Luciana Andrade. especialista no Sistema de Referência do Sinapi
• Vilberty Vasconcelos, orçamentista

Perdeu esse importante debate? Ainda dá tempo de conferir. Assista a Mesa de Debates virtual da CBIC no canal oficial da entidade no YouTube.

COMPARTILHE!

Agenda COINFRA

Este Mês
Comissão de Infraestrutura
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.