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13/12/2018

Venda de imóveis cresce 26% este ano em Goiás, segundo Ademi

O mercado imobiliário goiano continua apresentando um cenário positivo. De acordo com dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), o setor deve encerrar o ano com um crescimento de 26% em relação às vendas de 2017.

A informação integra análise divulgada nesta quarta-feira (12) pela Ademi-GO, com base em pesquisa desenvolvida pela Bureau de Inteligência Corporativa (Brain). O levantamento, realizado a pedido da associação, apresenta o consolidado das informações de Goiânia e Aparecida de Goiânia de janeiro a setembro deste ano.

O mercado comemora o resultado positivo de vendas. Enquanto em 2017 foram vendidas, em média, 431 unidades por mês, até setembro de 2018 a média mensal equivale a 541 unidades vendidas. Ao todo, até setembro, foram vendidos 4.780 imóveis, totalizando o aumento de cerca de 26% nas vendas em relação ao ano anterior.

Para o presidente da Ademi-GO, Roberto Elias, o número é bastante positivo. “Mostra uma plena recuperação do mercado imobiliário de Goiânia, já que será o segundo ano consecutivo de crescimento das vendas” comenta.

O número de lançamentos em 2018 aumentou significativamente. O VGV (Valor Geral de Vendas) até setembro deste ano já corresponde a R$ 1,15 bilhão, enquanto os empreendimentos lançados durante todo o ano de 2017 corresponderam a R$ 975 milhões.

Já o estoque de unidades disponíveis em Goiânia e Aparecida diminuiu expressivamente. Em setembro de 2017, haviam 10.548 imóveis à venda em Goiânia. No mesmo período este ano, a quantidade caiu para 8.167 unidades, o que representa uma redução de 22% na oferta de imóveis na capital.

Por sua vez, os distratos aumentaram de uma média de 142 por mês em 2017 para 182 distratos mensais até setembro deste ano. Com a aprovação da lei de distrato pelo Congresso Nacional, a expectativa é que essa questão seja minimizada nos próximos anos. “A aprovação da lei de distratos foi fundamental para dar maior segurança às incorporadoras e, consequentemente, aos clientes que adquirem imóveis nas plantas” comenta Elias.

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