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21/05/2019

Codese Manaus avança com a adesão de entidades da sociedade civil

Evento da quarta Plenária do conselho, realizado nessa segunda-feira (20), na Suframa, reuniu representantes das mais de 20 instituições que compõem o grupo

 

Em pouco mais de um ano de instalação, o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico (Codese Manaus) tem apresentado resultados. Já formou seis das suas nove Câmaras Técnicas, realizou a primeira Feira do Polo Digital de Manaus e tem engajado instituições da sociedade civil, como pode ser observado durante a quarta Plenária realizada pela entidade, nessa segunda-feira (20), na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

“Estamos percebendo que esse é um movimento irreversível. É o movimento da sociedade civil que, nesse novo momento que o país está vivenciando, está se empoderando. Nós pudemos destacar o comprometimento dessas entidades, nos depoimentos que foram dados, legitimando o Codese como uma instituição de conexão e de catalização dos anseios da sociedade, para que isso se traduza em ações, em que o protagonismo deixa de ser do governo e passa a ser dessa sociedade civil”, ressaltou o presidente do conselho, Antonio Azevedo.

 

De acordo com o titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus, coronel Alfredo Menezes, a autarquia e o conselho unem esforços para melhorar a economia local. “O Codese representa a sociedade na busca de soluções econômicas para o nosso estado e, dentro disso traz matrizes complementares. O objetivo da Suframa é fortalecer o nosso Polo Industrial de Manaus [PIM], e também colaborar nessa busca de soluções para a economia”, disse.

Da esquerda para a direita – Coronel Alfredo Menezes superintendente da Suframa, Antonio Azevedo, presidente do Codese Manaus, Frank Souza,presidente do Sinduscon-AM e Romero Reis, vice-presidente do Codese Manaus (Fpto: Divulgação)

A Plenária contou com a presença do deputado federal Alberto Neto, que durante discurso, destacou a necessidade de desenvolvimento regional. “O nosso Polo é um modelo de sucesso. Só que isso tem um prazo para acabar: são 50 anos. E a pergunta que fica é “o que vamos fazer, quando chegar os 50 anos/qual caminho vamos trilhar para termos novas matrizes econômicas?” O Codese tenta responder essa pergunta”, destacou, ao lembrar que o modelo Zona Franca de Manaus foi prorrogado até 2073.

O presidente do Codese afirmou que a implantação de mais três câmaras técnicas e a contratação de consultorias estão entre os próximos desafios do conselho. “Para que a gente possa dar andamento em ações pragmáticas que possam, realmente, começar a fazer a diferença, na economia, ajudando o governo e a sociedade a saírem do status quo”, disse.

Codese Manaus

Quarta Plenária do Codese Manaus ocorreu na Suframa (Foto: Divulgação)

Apresentado à sociedade amazonense no dia 15 de março de 2018, o conselho tem como objetivo principal contribuir com o planejamento de Manaus em 20 anos, em conjunto com a sociedade civil organizada e o poder público.

A entidade surgiu a partir do projeto O Futuro da Minha Cidade (OFMC), uma iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que está em desenvolvimento em mais de 20 cidades do país, incluindo a capital do Amazonas, baseado no modelo bem sucedido do Codem – criado em Maringá, Paraná, em 1996, para planejar o município. A ideia surgiu com Silvio Barros, ex-prefeito de Maringá.

O projeto foi apresentado nacionalmente no último dia 10 de maio, durante o “Diálogo CBIC: O Futuro da Minha Cidade e Brasília”, com participação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, em Brasília. Veja mais sobre o projeto.

As discussões para a implantação do projeto na capital começaram em 2016 com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) e a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário no Estado do Amazonas (Ademi-AM).

Atualmente, o Codese já conta com presidente e vice, além de um grupo de conselheiros que se reúnem semanalmente para traçar estratégias de desenvolvimento econômico e social para Manaus. Apartidário e apolítico, o conselho já tem definida suas nove câmaras técnicas, que atuam em diversos segmentos, desde a educação ao desenvolvimento econômico de Manaus.

 

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