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14/06/2021

Dia mundial do Doador de Sangue: doe de forma segura na pandemia  

Este mês é designado como Junho Vermelho, quando se celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue (14/06). Período perfeito para estimular as pessoas a doarem, comenta Angela Nogueira Braga da Silva, coordenadora do setor no Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP).

Segundo o Ministério da Saúde, em 2020, houve queda de aproximadamente 20% no número de doações. “Essa queda é decorrente, em grande parte, do medo das pessoas em se dirigir aos bancos de sangue, que geralmente ficam em estabelecimentos de saúde, como hospitais, e serem contaminadas pela Covid-19”.

Angela afirma que esse receio é infundado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou Nota Técnica reiterando que, até o momento, não há evidência de transmissão do novo coronavírus por meio de transfusão de sangue.

“E os protocolos de segurança sanitária dos hemocentros de todo o país foram reforçados, aliados ao maior distanciamento entre as cadeiras de coleta e a adoção do agendamento online, para evitar aglomerações”.

O sangue é essencial para atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e Talassemia, além de pacientes oncológicos que, frequentemente, necessitam de transfusão.

As orientações para quem pode doar sangue permanecem as mesmas: ter entre 16 e 69 anos de idade, lembrando que os menores de 18 anos precisam do consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito alguma vez antes dos 60 anos. Ter peso mínimo de 50 quilos, não ter doenças infecciosas e transmissíveis, não estar grávida ou amamentando, não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de um ano, além de estar descansado, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas e ter feito alimentação equilibrada no dia anterior. O intervalo entre uma doação e outra para homens é de 60 dias e, para mulheres, de 90 dias.

Há alguns mitos que acabam inibindo as pessoas. “Doar sangue não engorda nem emagrece. Após a doação, o sangue tende a voltar ao normal rapidamente, não provocando fraqueza. O volume de sangue coletado é baseado no peso e na altura do doador e o organismo repõe todo o volume de sangue doado nas primeiras 24 horas”, destaca Angela.

A assistente social lembra que é recomendado levar a carteira de vacinação no dia da doação. Vacinas para hepatite B impedem a doação por 48 horas. Já aquela contra a gripe (Influenza) impede a doação de sangue por quatro semanas.

“Pessoas que tiveram Covid-19 podem doar sangue, mas somente a partir de 30 dias depois de estarem curadas da doença. Não podem doar aquelas que, durante o tratamento da Covid-19 tiveram trombose e/ou embolia pulmonar e estejam tomando anticoagulantes”, explica.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,6% da população brasileira é doadora de sangue. “Esse número atinge os parâmetros estipulados pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda que entre 1% e 3% da população de cada país seja doadora de sangue. Apesar disso, é preciso incentivar as doações. Vivemos de ciclos, há vários períodos no ano, em que os hemocentros ficam com estoques críticos. E esta fase de pandemia é outro agravante. É importante lembrar: doar sangue é compartilhar a vida!”.

Mais informações na Fundação Pró-Sangue – Hemocentro de São Paulo ou procure o Hemocentro de sua cidade.

(Com informações do Senconci-SP e SindusCon-SP)

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