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31/01/2022

Construção civil recomenda avanço da vacinação para os filhos dos trabalhadores 

Após a contaminação pela variante ômicron da Covid-19 se elevar no final de 2021 e início de 2022, o número de casos suspeitos e confirmados da doença nas obras paulistas voltou a cair nas últimas duas semanas. Os casos suspeitos declinaram, de 0,66% para 0,07% do contingente de pessoal, e os confirmados, de 0,31% para 0,27%. Pela 27ª semana consecutiva, não se registraram óbitos. Um trabalhador estava em internação hospitalar.

Estes foram os resultados da 76ª Pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19”, realizada pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pelo Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP). Foram obtidas respostas de 47 empresas, responsáveis por 586 obras, envolvendo 46.336 empregos diretos e terceirizados, de 14 a 27 de janeiro de 2022.

Das empresas pesquisadas, 39 informaram que 15.059 trabalhadores estão vacinados com a primeira dose, 24.649 com a segunda ou dose única, e 5.034 com a de reforço. Foi de 4% o percentual de trabalhadores em relação ao total pesquisado, sobre os quais as empresas não informaram o andamento da vacinação.

Maristela Honda, presidente do Seconci-SP, e Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, atribuem a queda de casos à disciplina dos trabalhadores na manutenção das medidas protetivas e ao avanço da vacinação.

“As empresas devem estimular o reforço do uso de máscaras, higienização das mãos e afastamento social, e preconizar o avanço da vacinação, agora inclusive para os filhos dos funcionários a partir de 5 anos”, recomendam.

Principais resultados da 76ª Pesquisa:

  • 0,07% afastados por suspeita de Covid-19;
  • 0,27% afastados por confirmação da doença;
  • 586 obras em andamento e nenhuma parada;
  • 99,7% do pessoal estão em atividade;
  • 100% das empresas adotam higienização das mãos e fornecem máscaras para os trajetos entre as residências e as obras, dão orientações diárias sobre prevenção e divulgam aos trabalhadores cartazes e vídeos de orientação do SindusCon-SP e do Seconci-SP;
  • 93% fornecem máscaras extras para as obras além das utilizadas como EPIs;
  • 90% oferecem máscaras para os trajetos entra as obras e as residências.

Veja os relatórios das últimas rodadas da pesquisa:

76ª  e 75ª

Essa matéria integra o Mapeamento de Boas Práticas em Responsabilidade Social no setor da construção durante a pandemia do coronavírus dentro do ‘Projeto Responsabilidade Social e a Valorização do Trabalhador’, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com Serviço Social a Indústria (Sesi Nacional).

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