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16/01/2017

Cresce procura por treinamentos para adoção dos ODS na estratégia empresarial

Para a coordenadora do GT ODS da Rede Brasil, Giovana Sgreccia, a abordagem com o SDG Compass permite às empresas escolher os ODS mais relevantes Imagem: Fellipe Abreu/Rede Brasil do Pacto Global
Publicado em 28 de novembro de 2017

Na medida em que as empresas assumem cada vez mais compromissos com a sustentabilidade, a busca por ferramentas e treinamentos que auxiliam na inserção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas práticas corporativas é crescente. É o caso do workshop sobre o Guia de Implementação dos ODS para empresas (SDG Compass), oferecido pela Rede Brasil do Pacto Global, em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e o Global Reporting Initiative (GRI).

O treinamento, desenvolvido pelo Grupo Temático ODS da Rede Brasil do Pacto Global, aborda os cinco passos contemplados na publicação por meio de conteúdos expositivos, cases e dinâmicas, e é adaptável para organizações e empresas de vários portes. Desde seu lançamento em 2016, o curso já foi ministrado em pelo menos cinco estados brasileiros, impactando mais de 500 participantes, e agora passa a receber demandas in-company – o que já ocorreu em empresas como Itaipu Binacional e Eletrobras.

Giovana Sgreccia, Gerente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos no Itaú Unibanco e  coordenadora do GT ODS da Rede Brasil do Pacto Global, entende que “a abordagem do SDG Compass é interessante, uma vez que busca o olhar para o impacto empresarial dentro da agenda e, com ele, a análise dos ODS mais relevantes para as organizações”. Apesar de práticas sustentáveis trazerem à iniciativa privada um ganho de reputação e imagem, cumprir os ODS não se trata uma questão aspiracional.

De acordo com Glaucia Terreo, Head do GRI no Brasil, algumas companhias ainda têm dificuldade em transformar o discurso sustentável em ações, mas isso tem sido equilibrado com o interesse manifestado por elas. “Se as empresas não entenderem de maneira sistêmica que pelo menos parte dos ODS precisam ser alcançados até 2030, o resultado será desastroso para os negócios também”, alerta. Tatiana Araujo, Assessora de Projetos Institucionais do CEBDS, aponta que entre as grandes vantagens dos workshops estão o favorecimento da troca de informações e experiências entre os profissionais que já atuam na área, além do crescente interesse pelos Objetivos Globais. “Há uma demanda latente de empresas querendo entender mais sobre o tema”.

SDG Compass
Lançado em novembro de 2015, o Guia SDG Compass foi desenvolvido pelo UN Global Compact, World Business Council for Sustainable Development e Global Reporting Initiative. No mesmo ano, as três organizações lançaram no Brasil a versão traduzida do documento. Em 2016, o GT ODS da Rede Brasil do Pacto Global, com o apoio especial das empresas Enel Brasil, Itaú Unibanco e Vale, criou uma metodologia que abrange a implementação dos cinco passos contidos no guia. Os treinamentos sobre o guia SDG Compass foram amplamente implementados, como na maratona de workshops “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Da teoria à prática – Workshop do Guia dos ODS para as empresas (SDG Compass)”, em Fortaleza, Belo Horizonte e São Paulo, bem como em edições já realizadas em Curitiba , Rio de Janeiro e João Pessoa.

GT ODS e os Objetivos Globais
O Grupo Temático ODS é liderado pelo Itaú Unibanco desde sua criação, em 2015, e hoje congrega mais de 50 organizações. Entre seus pricipais objetivos estão o desenvolvimento de ferramentas e a disseminação de conhecimentos sobre a atuação empresarial guiada pelos ODS, bem como a promoção de parcerias que potencializem o alcance da agenda.

Instituídos em setembro de 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) representam uma agenda global que só pode ser atingida com o trabalho conjunto de governo, setor privado e sociedade civil. Neste contexto, as empresas desempenham um papel de destaque – de “parceiras vitais no alcance dos ODS”, como disse Ban Ki-moon, ex-Secretário Geral da ONU – e devem contribuir com estratégias corporativas que incorporem o cumprimento deles. Ainda segundo o ex-Secretário Geral, a missão deve vir das atividades principais que as companhias desempenham, e é importante que elas “avaliem seu impacto, estabeleçam metas ambiciosas e comuniquem seu resultado de forma transparente”.

 

Fonte: Pacto Global

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