Pelotas começa vacinação para trabalhadores da indústria da construção
Depois da mudança anunciada pelo Ministério da Saúde incluindo os profissionais de indústria e da construção civil na lista de grupos prioritários para receber as vacinas, o Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel) encaminhou à Secretaria Municipal de Saúde os dados atualizados do cenário local. A resposta foi imediata e a imunização para aproximadamente 12mil trabalhadores deve iniciar nas próximas semanas.
Animado, o presidente do Cipel, Amadeu Fernandes, lembra que a entidade está engajada desde o início da pandemia no enfrentamento da doença em ações para garantir a condição de essencialidade da maioria das cadeias produtivas industriais e defendendo, insistentemente, a aceleração da vacinação como forma mais eficaz de diminuir a contaminação, salvar vidas e retomar os negócios em sua plenitude.
“É uma conquista que abre novas perspectivas para a retomada da economia a pleno em nossa região”, disse.
Na última quarta-feira, o Cipel promoveu reunião entre os presidentes e representantes dos sindicatos patronais da Casa da Indústria de Pelotas com a secretária de Saúde Roberta Paganini para o alinhamento das estratégias a serem adotadas para a imunização dos trabalhadores. Durante o encontro foram debatidos os formatos para a segmentação do grupo em dias e horários determinados para que se evite espera prolongada em filas.
“Vamos organizar para que não ocorra falta de vacinas. Por isso, o planejamento é essencial com operações fracionadas para atender a demanda em conformidade com o recebimento das remessas de imunizantes”, comentou a secretaria.
Números
No dia 10/06 o Cipel remeteu à secretaria o detalhamento dos grupos aptos a serem contemplados. As empresas também receberam um modelo de declaração para atestar o vínculo empregatício dos trabalhadores. Do total apurado, a indústria local emprega 12.173 trabalhadores, sendo 6.910 da indústria de transformação e 4.605 trabalhadores na indústria da construção civil.
Os demais empregados pertencem à indústria extrativista e de serviços industriais e atividade pública. Os terceirizados que prestam serviços para a construção civil já estão incluídos nos números apurados através de cruzamento de dados entre o sistema dos sindicatos e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
(Com informações do Sinduscon de Pelotas)