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17/06/2020

Construtora elimina uso da madeira em seus canteiros de obras

Comprometida com a sustentabilidade e com a inovação, a empresa MRV eliminou o uso da madeira em seus canteiros de obras. A empresa substituiu as técnicas construtivas tradicionais, como a alvenaria, na qual a madeira é bastante utilizada para moldar pilares, fazer escoramento, andaimes, equipamentos de proteção coletiva, como os bandejões nas extremidades da torre ou o isolamento dos fossos dos elevadores.

Atualmente, seus residenciais são construídos com paredes de concreto, que são montadas no canteiro com formas de alumínio – e não mais com madeira.

“Essa substituição envolveu um investimento alto porque o alumínio é bem mais caro que a madeira. Para cada quatro apartamentos, o custo de R$ 1,2 milhão. Porém, esse insumo pode ser reutilizado em cerca de 10 obras”, diz Felipe Ribeiro Motta, coordenador de obras no Estado.

 

Obra do Gran Oasis ganhou sustentabilidade, agilidade e qualidade com o sistema Parede de Concreto (Foto: Valdevane Rosa)

 

Também houve a troca da madeira pelos containers para os escritórios, almoxarifado e outras estruturas temporárias de obra. Outra alternativa é o uso da tenda. Na obra Gran Oásis, no Bairro Rio Formoso, em Goiânia, 260 apartamentos de dois quartos e 42 metros quadrados, estão sendo erguidos com esse sistema.

Felipe Ribeiro informa que há três anos as obras em Goiás usam as paredes de concreto com fôrmas de alumínio para moldagem, e elas representam ganhos não apenas ecológico, como garantem também mais agilidade à obra e qualidade.

Construções da MRV agora usam formas de metal e não mais de madeira (Foto: Valdevane Rosa)

 

“Com as paredes de concreto, o tempo da obra caiu de 22 meses para 12. O volume de entulho caiu pela metade – atualmente as caçambas chegam, no máximo, a duas por apartamento durante toda a obra. A tecnologia também facilitou a implantação da parte hidráulica e elétrica dos apartamentos, que já chega pré-montada da fábrica própria, evitando desperdício e retrabalho”, lista.

A mudança já vinha sendo implementada desde 2010 em suas obras fora do Estado, sendo resultado de sua área de inovação, criada para desenvolver e testar novos materiais e tecnologias, que vão sendo implementadas paulatinamente em todo País.

(Com informações da Comunicação Sem Fronteiras)

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