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18/02/2020

Mercado imobiliário aposta na queda das taxas de juros

A queda na projeção de crescimento do mercado financeiro, divulgada no dia 17/02 pelo Banco Central, tanto do PIB, de 2,30% para 2,23%, quanto do IPCA, de 3,25% para 3,22%, segue na contramão do crescimento do mercado imobiliário nacional. Em conversa ontem (17) com Juliana Rosa, no Jornal GloboNews Edição das 18h, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, comentou o assunto.

Segundo Martins, com exceção do Nordeste, todas as demais regiões do país – com destaque para a cidade de São Paulo –, estão apresentando bom desempenho no mercado imobiliário nas vendas e lançamentos de imóveis.

“Ao baixar o custo do dinheiro, mais pessoas têm acesso ao desejado bem da casa própria”, destaca Martins, ressaltando que quando se olha o mercado imobiliário no Brasil, tem que dividi-lo em duas fatias. “Uma é a da Caderneta de Poupança, que teve crescimento de mais de 30%, e a outra é a do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], que teve redução de 10% no Orçamento, onde tem o maior mercado no Brasil, por isso, o Nordeste foi a única região que não cresceu”, diz.

Questionado sobre o porquê da economia não ter crescido, mesmo com a liberação de saque de R$ 500,00 do FGTS pelo governo federal, o executivo ressaltou que o emprego tem que voltar pelo investimento, não pelo consumo. Se o mesmo volume tivesse sido investido no setor, teria gerado diretamente 400 mil empregos. “Tem que ter a visão de que o Brasil cresce em cima do emprego e do investimento”.

Veja íntegra da matéria do Jornal GloboNews Edição das 18h

Programa visa destravar obras públicas paradas em todo o país

O ‘Destrava – Programa Integrado para Retomada de Obras’, que visa retomar obras paralisadas no Brasil por meio da atuação integrada entre os órgãos de controle e o Poder Judiciário, foi lançado nesta quinta-feira (18), em Goiânia, por meio de uma ação integrada entre os órgãos de controle e o Poder Judiciário, o Comitê Executivo Nacional para Apoio à Solução das Obras Paralisadas.

Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que há 14 mil obras paralisadas em todo o território nacional, por erro de projetos, abandono de obras pela empresa e irregularidades apontadas durante a fiscalização, o que gera um custo de R$ 233 bilhões.

Veja mais sobre o assunto na matéria do Jornal das Dez da GloboNews

 

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