CBIC apresenta pauta ambiental do setor em Congresso do Minascon
O presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Nilson Sarti, apresentou, no dia 24/11, a “Pauta Ambiental da Indústria da Construção”, durante o Congresso de Materiais, Tecnologia e Sustentabilidade do Sinduscon-MG, no Minascon.
Coordenado pelo vice-presidente da área de Meio Ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Adriano Maneta, o debate teve como foco temas relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade na construção civil. O evento foi realizado pelo Sebrae, Sesi, Senai e Fiemg.
Sobre a Pauta Ambiental da Indústria da Construção, Nilson Sarti destacou o trabalho desenvolvido pela CMA/CBIC, que busca incentivar os investimentos em construções mais sustentáveis, gerar emprego e renda e mitigar os riscos sócios ambientais para as empresas. Assim como engajar o setor nas metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável relacionado à ação climática para 2030.
Neste sentido, mencionou ações da entidade relacionadas à Lei Geral de Licenciamento Ambiental, cuja expectativa é dar maior segurança jurídica para o Estado e o empreendedor. Salientou também a importância de colocar os objetivos das empresas dentro do ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Informou que os temas prioritários do setor estão relacionados a incentivo às construções mais sustentáveis, bem como a proposições de legislações e políticas públicas ambientais, dentre elas: emissões de carbono, resíduos, áreas contaminadas, código ambiental urbano, reuso de água, energia fotovoltaica, lei geral de licenciamento ambiental e ESG.
Sarti frisou o apoio da CBIC ao desenvolvimento de boas práticas, como o IPTU Verde, a Outorga Verde e o Financiamento Verde. Citou também a parceria com o IFC, com uso do Edge para a meta de carbono zero no setor, assim como a existência de Conselhos de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico (Codeses) implantado em várias localidades, como resultado do projeto O Futuro da Minha Cidade da CBIC.
No que se refere à COP 26 e aos desafios da construção civil no compromisso de redução das emissões de carbono, Sarti reforçou que “a redução das emissões de carbono nas construções deve ser vista como oportunidade e não como mais uma exigência”, frisou.
Já o consultor da CBIC, Marcos Saes, apresentou a Agenda Ambiental Urbana e os Impactos na Construção, com foco em dois projetos de lei: Regularização das APPs em Área Urbana e Projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental.
A Ferramenta de Cálculo de Emissões de Gases de Efeito Estufa e Consumo Energético para as edificações – CeCarbon, que visa a transição para uma economia sustentável, foi apresentada pela coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon-SP, Liliam Sarrouf.
O instrumento foi desenvolvido em parceria com o Sinduscon-SP, GIZ Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável e a Secretaria Nacional de Habitação. A ideia é, a partir de 2022, potencializar seu uso a nível nacional para formar uma base de dados para o setor de edificações no Brasil e possibilitar a compatibilidade entre obras da mesma tipologia. Saiba mais sobre a ferramenta. www.cecarbon.com.br
Também participaram do evento:
- Renato Michel, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG)
- Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Fiemg,
O assunto tem interface com o projeto “Desenvolvimento sustentável na indústria da Construção” da Comissão de Meio Ambiente (CMA), com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
