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26/01/2023

O Futuro da Minha Cidade: projeto avança em Porto Velho há seis anos

Há seis anos, o projeto O Futuro da Minha Cidade – OFMC, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção, está presente na capital de Rondônia, Porto Velho. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento socioeconômico do município e região, a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho foi criada em 2017, a partir da Lei Complementar n° 661/2017, instituída pelo decreto nº 14.461 de 24 de abril do mesmo ano, para promover a atração de investimentos públicos e privados e a melhoria do ambiente de negócios da cidade. 

A Agência estabelece parcerias e gere projetos que impactam na competitividade e no reposicionamento do município como um destino importante para investidores, garantindo a geração de empregos e melhorando a qualidade de vida da população, de acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, Marcelo Thomé.

“A nossa Agência de Desenvolvimento é o maior legado que o projeto O Futuro da Minha Cidade proporcionou para Porto Velho. O incentivo à cultura de planejamento possibilitou uma análise mais consistente do atual cenário e favoreceu a maximização dos recursos humanos, econômico-financeiros e naturais, destinados a transformar o município em uma cidade mais planejada e organizada”, apontou. 

Segundo Thomé, o projeto estimula o desenvolvimento de uma cidade inteligente e sustentável, contemporânea e que possa ser utilizada como base para um futuro próspero, convertendo-se em um processo permanente de desenvolvimento.

O município realizou, em 2018, um diagnóstico para aceleração do território, contendo em seu escopo um estudo técnico de análises socioeconômicas e estrutural, explicou o diretor técnico, Leandro Soares Moreira Dill.

Dill destacou que em 2020 foi realizado o I Fórum Mundial Amazônia +21, que ampliou o diálogo sobre negócios sustentáveis, cultura, investimentos privados e públicos, ciência, tecnologia e inovação, e proteção plena do bioma amazônico. “O evento contou com a participação de empresários, cientistas, pesquisadores, setor produtivo, fundos de investimentos e instituições financeiras, comunidades, populações tradicionais, governos e sociedade”, apontou. 

Outro projeto apontado pelo diretor técnico foi o III Fórum de Inovação de Porto Velho, a elaboração da minuta de Lei para estabelecer a política municipal de incentivo às construções sustentáveis, projeto resultante de parceria com a CBIC e o International Finance Corporation (IFC).

O presidente da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho,  Marcelo Thomé, explicou que a participação popular é importante porque o projeto fomenta a realização de uma reflexão sobre as diretrizes institucionais para promoção do desenvolvimento local de forma sistemática e escalada. “Os projetos permitem capacitar gestores e equipes, no sentido de promover o alinhamento de objetivos e fomentar a criação de um modelo de futuro da cidade, segundo a percepção das mudanças que se produzem ao redor da mesma, de dar respostas às crises, à recessão dos setores básicos da economia territorial e, também, de perseguir uma coesão e integração regional em torno de uma agenda de futuro compartilhada, a Agenda Porto Velho 2030-2050”, disse. 

“Esta iniciativa da CBIC é um dos principais indutores do desenvolvimento municipal planejado no Brasil. Os resultados expressos aqui e em outros municípios corroboram com esta ideia, de forma que coloca este projeto O Futuro da Minha Cidade como um modelo, uma referência a ser implementada em todas as regiões do Brasil”, concluiu. 

Para saber mais sobre a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, clique aqui!

Sobre o projeto 

Desde 2012, a CBIC realiza o projeto “O Futuro da Minha Cidade”, com correalização do Sesi Nacional, tendo o objetivo de desenvolver e fortalecer o protagonismo na sociedade organizada para pensar e atuar no planejamento de um futuro de pelo menos 20 anos para as cidades, de forma apartidária, superando as gestões públicas.

O projeto surgiu da experiência bem sucedida da cidade de Maringá-PR, por meio do seu Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codem/Codese), que possui um caráter deliberativo e consultivo e tem como finalidade propor, fazer e executar uma política de desenvolvimento econômico, social e planejamento urbano. Tem como características a participação voluntária, visão de futuro e planejamento, suporte técnico profissional, foco no desenvolvimento econômico e representatividade da sociedade organizada.

O projeto está alinhado com os ODS: 11 – Cidades e comunidades sustentáveis e 17 – Parcerias e meios de implementação. 



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