Seminário debate desenvolvimento urbano sustentável em Santa Rosa
Cerca de 100 pessoas – representantes do setor público e privado, da academia, lideranças políticas e apartidárias e a comunidade local – estiveram reunidas em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, durante o seminário “O Futuro da Minha Cidade”, cuja finalidade consiste em estimular o público a pensar sobre o desenvolvimento urbano sustentável do município para 20 anos, com participação efetiva da sociedade.
O Projeto O Futuro da Minha Cidade é uma Iniciativa da CBIC, com correalização do SESI Nacional e patrocínio nacional da Caixa Econômica Federal. No município de Santa Rosa foi realizado pela Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agronegócios (Acisap) e o Sindicato da Industria da Construção e do Mobiliário do Noroeste do Rio Grande do Sul (Sinduscom Noroeste), com apoio da Agência de Desenvolvimento de Santa Rosa (AD) e do Governo Municipal de Santa Rosa.
As autoridades locais foram representadas pelo Prefeito Municipal, Alcides Vicini; o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Artur Lorentz; o presidente do Sinduscon Noroeste George Aléssio Volweis; o presidente da Acisap, Odaylson Eder; e o presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Rosa, Marcos Paulo Scherer.
A primeira palestra foi conduzida por Marcella Arruda, arquiteta urbanista do Instituto “A Cidade Precisa de Você”, que falou sobre a importância da participação das pessoas na construção de cidades compartilhadas. Ela citou as ferramentas que constroem a união da sociedade. Na avaliação que fez da visita realizada em Santa Rosa, dos espaços urbanos e dos projetos sócio culturais e de empreendedorismo, percebeu a existência de uma sinergia entre o setor público e os cidadãos, enalteceu que é possível verificar uma colaboração entre os diversos setores para o seu município e que esse é o segredo de se criar ciclos produtivos para a evolução das cidades.
A segunda palestra foi ministrada pelo ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros. Ele trouxe o case de sucesso da administração municipal de Maringá, que serviu de base para a criação do projeto “O Futuro da Minha Cidade”. Pelo segundo ano consecutivo, a cidade paranaense foi considerada a melhor do país para se viver. Barros destacou o protagonismo assumido por Maringá e a importância do Conselho de Desenvolvimento Municipal. “A cidade precisa começar a pensar no futuro, 20 anos na frente. Assim como nós fazemos planos para a vida, as cidades precisam pensar no futuro”, afirmou.
Na oportunidade, instigou os participantes a entender que é preciso fazer a mudança acontecer. “Se queremos mudar algo, precisamos ser protagonistas dessa mudança e não esperar que o poder público seja o único responsável por ela”, disse.
Santa Rosa já conta com um movimento popular interessado em organizar a participação da sociedade nas proposições do planejamento urbano da cidade a longo prazo. Ou seja, o diálogo entre o Poder Público, empresas e cidadãos está sendo organizado e agora a cidade precisa estabelecer as metas e implementá-las.
Ao final do evento, nas palavras do Presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Rosa, Marcos Paulo Scherer, e dos demais presentes, ficou registrado a formatação das câmaras temáticas para que todos, em conjunto, observem as inovações, absorvam as tendências, promovam uma mudança de paradigma, para começar a rever o planejamento estratégico e estudar os modelos de planejamento para o futuro da cidade de Santa Rosa.
O início do projeto “O Futuro da Minha Cidade” foi em Maringá, no noroeste do Paraná. Hoje, o projeto já foi implementado em 28 cidades, entre elas, Goiânia (GO), Brasília (DF), Manaus (AM), Bento Gonçalves (RS), Natal (RN), São Luis (MA), Volta Redonda (RJ), Rio do Sul (SC) e nos próximos meses, para fechar o ciclo de 2018, será levada à Santos (SP) – 06/12/2018 e Santarém (PA) – 12/12/2018.
