Conheça o Plano Empresário Sustentável do Santander, iniciativa apresentada na reunião da CMA/CBIC
A equipe do Santander, por meio do superintendente-executivo de Negócios Imobiliários do banco, Fabrízio Ianelli, apresentou a palestra “Plano Empresário Sustentável – Financiamento Santander para Empreendimentos Sustentáveis” na primeira reunião, em 2018, da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A conversa aconteceu, com a correalização do Senai Nacional, na tarde da última quinta-feira (5) e foi transmitida ao vivo pela página no Facebook da CBIC Brasil. A palestra na íntegra pode ser vista neste link.
O Plano é uma iniciativa do banco voltada para empresas que possuem iniciativas sustentáveis, com projetos desenvolvidos nas seguintes temáticas: sistema fotovoltaico de energia; sistema de reuso de água; medidores individuais de água e sistema de aquecimento solar, com taxas diferenciadas para os empreendimentos que contemplem as iniciativas citadas anteriormente, com aumento do percentual de financiamento, que poderá chegar a até 100% do custo das iniciativas sustentáveis. Na palestra, foram citados os benefícios das construções sustentáveis, onde o investimento traz uma valorização média na revenda de 10%; redução média de 30% de energia; redução de até 50% do consumo de água; redução no imposto de IPTU em determinadas cidades; e ainda, redução em torno de 35% das emissões de gases de efeito estufa.
Durante a reunião, também foram apresentados os resultados e principais decisões do 8º Fórum Mundial da Água, onde, na Sessão Urbano, foi apresentada a iniciativa indiana em gestão da água, que detalhou três experiências realizadas na Índia pelo Center for Building Enviroment: implantação de um sistema de coleta e aproveitamento de água de chuva para fins potáveis em uma área de baixa renda de Rajarhat; um estudo para a implantação de sistema de tratamento de esgoto sustentável por meio de uma wetland construída, uma solução de baixo custo, fácil operação e manutenção, e projeto para uma comunidade de baixa renda em Mandalpara (Chandipur), com a introdução de novos tipos de sanitários, uma nova rede de esgoto e drenagem e um sistema de tratamento da água esgoto para uso em agricultura.
O destaque da Sessão Desenvolvimento, de acordo com a CMA/CBIC, foi o projeto colombiano El Agua Nos Une, que auxilia empresas na avaliação e mitigação de impactos relacionados ao consumo e poluição das águas nos processos produtivos, de forma a reduzir a pegada hídrica industrial, e que mostrou a importância do engajamento da cadeia produtiva e dos consumidores em ações coletivas, gestão das estratégica da água e transparência.
A CMA também ressaltou o sucesso da Vila Cidadã, espaço dedicado no Fórum à comunidade brasiliense: uma novidade dessa edição, que conseguiu cumprir seus objetivos de ampliar a consciência, a atenção pública e a participação social para assuntos relacionados à água e promover soluções inovadoras para os problemas que os cidadãos enfrentam no cotidiano, comportando um público de mais de 100 mil pessoas.
Sobre o tema Legislação Ambiental, a advogada Gabriela Giacomolli, do escritório Buzaglo Dantas Advogados, falou sobre o Julgamento do STF sobre o Código Florestal; APPs em áreas urbanas; Projetos de Lei em andamento na temática ambiental e sobre o andamento da Lei Geral de Licenciamento Ambiental.
Ao final da reunião, o coordenador do Grupo de Comunicação da ABNT/CEE-277 – Compras Sustentáveis, Fernando Malta, tratou da Norma 20.400 – Uma diretriz internacional para impulsionar as compras sustentáveis nas organizações e suas ligações com a indústria da construção. A programação da CMA/CBIC durante o dia 5 contou com a correalização do Senai Nacional.
