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27/03/2018

8ª Fórum Mundial da Água: sessões de encerramento definem ações futuras

No 8º Fórum Mundial da Água, realizado de 18 a 23 de março em Brasília, nas seis sessões temáticas (Clima, Pessoas, Desenvolvimento, Urbano, Ecossistemas e Finanças – sendo cada tema dividido em tópicos), foram discutidas questões importantes voltadas aos recursos hídricos. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o Senai Nacional, participou na coordenação de dois tópicos: um do tema Urbano, que tratava de crescimento inclusivo e sustentável, gestão responsável da água e indústria; e outro do Desenvolvimento, sobre água e cidades.

Cada sessão realizada gerou um relatório de atividades com os principais assuntos discutidos, uma lista de recomendações para ações a serem implementadas em curto e longo prazo, bem como potenciais atores a serem envolvidos para o alcance dos objetivos. Esses relatórios foram discutidos por tema em sessões de encerramento realizadas na última quinta-feira, 22 de março. A CBIC participou ativamente nas discussões dos temas das sessões as quais coordenou.

Na sessão de encerramento do tema de Desenvolvimento, concluiu-se que é preciso encontrar novas fontes de água para uso industrial, principalmente por meio do reuso e da captação da água de chuva; haver maior compartilhamento de dados públicos e privados; e elaborar planos de gerenciamento de recursos hídricos para indústrias, com metas e indicadores que permitam o controle e a melhoria da eficiência hídrica. Sobre esse tema, a principal mensagem de todos os tópicos foi que, para o desenvolvimento sustentável, são necessários a ampliação do diálogo entre os diferentes atores e setores (hídrico, industrial, energético, etc.) e o compartilhamento de informações, experiências e dados, de forma que todos possam evoluir em conjunto.

Já na sessão de encerramento do tema Urbano, os pontos críticos e importantes foram: implementação da economia circular, que inclui reuso de água e recuperação de recursos, gerando múltiplos benefícios (social, ambiental e econômico); integração dos princípios de consciência hídrica ao planejamento urbano; disseminação de experiências de aprendizagem e encorajamento ao diálogo; equidade universal ao acesso dos serviços; e facilidade de acesso aos mecanismos de financiamento. Foi apontado ainda que as cidades são o maior agente para a implementação dos objetivos mundialmente discutidos e para a aplicação de ações integradas – isso por meio do envolvimento dos principais atores, sendo o maior deles o próprio cidadão.

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