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10/11/2020

Pesquisa busca rastrear como a informalidade interfere no setor da construção civil

A empresa que cumpre com suas obrigações legais, além de garantir o bem estar dos seus trabalhadores e a satisfação dos clientes, contribui para o crescimento do país. Por outro lado, a empresa informal prejudica a concorrência, gera inseguranças para o mercado e expõe os trabalhadores a condições precárias e de riscos, prejudicando a imagem do bom e correto empresário do setor. Para rastrear a opinião e as percepções dos empresários do setor em relação às causas e consequências da informalidade, A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) desenvolveu uma pesquisa de sondagem sobre informalidade na construção civil, que poderá ser respondida até o dia 13 de novembro.

O questionário também aborda questões relativas à pandemia, tributação do setor e perspectivas para o futuro, que podem gerar um melhor entendimento do cenário da informalidade na construção civil por todo país. Para o coordenador da pesquisa, Luis Fernando Melo, identificar elementos que possam nortear a construção de políticas públicas ativas de combate à informalidade e de incentivo à formalização do emprego no setor da construção civil, é fundamental.

“Por meio da pesquisa buscaremos caracterizar o perfil socioeconômico do trabalhador da construção civil, identificando quais são as características do trabalhador informal no Brasil. Queremos também descobrir por qual razão existe informalidade e apontar onde ela se concentra no setor, além de assinalar quais são os fatores determinantes e especificar quais são as consequências da informalidade para a construção civil”, explica Melo.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referentes ao trimestre (maio a julho) de 2020, indicam que o número de pessoas ocupadas na construção é de 5,33 milhões (considerado formais, informais, conta própria, empregador). Já conforme os dados do novo Caged, divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, a Construção Civil possuía, em agosto/20, 2,22 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Ou seja, quase a metade das pessoas atuando na informalidade.

Além do prejuízo aos trabalhadores, a informalidade significa concorrência desigual e injusta com as empresas representadas pela CBIC, que atuam na legalidade e respeitam a legislação trabalhista. Por isso a contribuição das empresas é fundamental para ajudar o setor a entender melhor as causas e consequências da informalidade.

Participe da pesquisa e responda o questionário.

A iniciativa tem interface com o projeto Combate à informalidade na indústria da construção’, desenvolvido pela CBIC com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

 

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Comissão de Política de Relações Trabalhistas
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